JOVENS & MISSÃO

Somos jovens! Somos Cristãos! Somos Missionários! Queremos ter sempre o coração e o espírito jovens, abertos e disponíveis ao mundo, à humanidade, à Missão, a Cristo. Procuramos viver na alegria, na esperança, no compromisso, no serviço. Só assim se "vive ressuscitado" com Cristo.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Tranquilo


Acção de graças

Esta noite, depois da festa missionária na nossa casa da Maia, depois de um dia inteiro de campanha pelo Darfur, e antes de ficar 3 ou 4 dias incomunicável, ... invade-me uma vontade de dar graças.
Dar graças a Deus e aos Homens: por tantas experiências maravilhosas vividas, por tantas pessoas fantásticas encontradas. o que melhor representa o meu estado fisico e psicológico, neste momento, é o que o salmista exprime , com poucas, mas belissimas palavras no salmo 131:

"Senhor, o meu coração não é orgulhoso,
nem os meus olhos são altivos;
não corro atrás de grandezas
ou de coisas superiores a mim.
Pelo contrário, estou sossegado e tranquilo,
como criança saciada ao colo da mãe;
a minha alma é como uma criança saciada!
Israel, espera no Senhor,
desde agora e para sempre!"


Obrigado!

 

domingo, 28 de outubro de 2007

Pontes na cidade


Construir pontes para o encontro

COIMBRA 3 DE NOVEMBRO 2007

O grupo de Jovens da paróquia de S. José, de Coimbra, convida todos os jovens que desejem a participar neste encontro.

Coimbra é uma cidade pontes, uma cidade multicultural. Cada um é convidado a construir pontes com os outros de perto e de longe. As pontes na cidade e a realidade multicultural, desafiam-nos a lançarmos pontes aos diferentes de nós, cultural e socialmente diferentes. Daí que o tema subjacente a todo o encontro seja o Darfur, esta região do Sudão onde se vive o maior drama humanitário dos últimos tempos e que a comunidade internacional já qualificou de genocídio.

Do programa constam uma mesa redonda, momentos de oração e compromisso cristão, e muito convívio.

Para mais informações e programa ver Pontes na Cidade

 

sábado, 27 de outubro de 2007

Birmânia


Monges interventivos

Fiquei impressionado, devo dizer, com o que se passou há dias na Birmânia. Provavelmente poucos sabem onde fica, mas isso também não interessa para o caso.
Fiquei impressionado, não com a ditadura, não com a brutalidade da repressão aos manifestantes, nem tão pouco com a reacção da comunidade internacional ("viva" no momento, e esquecida agora. É o costume, quando não nos interessa!!!).
O que me admirou foi esse "batalhão" de monges Budistas fora dos mosteiros, sem nenhum interesse de poder, na primeira linha dos protestos e, por isso, o alvo principal de uma "telhuda" junta militar que, como todas no género, querem pôr o país a "ferro e fogo".
Eu pensava, devo confessar, que a espiritualidade budista tinha como objectivo principal o distanciamento da realidade para maior libertação interior em relação aos mecanismos de poder, da política, da economia. O que é que fizeram? Vieram para a rua, na hora de defender a liberdade e os direitos dos mais indefesos. Sem interesses de poder, simplesmente pela dignidade humana e pelos direitos de cada pessoa.
Devo admitir que me fez lembrar um cristianismo encarnado, activo, interveniente que equilibra a perfeição pessoal e a intervenção social, sobretudo no que contempla a justiça e o respeito de todos e cada um.
Para mim, fica sobretudo o ensinamento de uma forma de conciliar, melhor, ligar contemplação e acção, meditação e compromisso, espiritualidade e empenhamento social. Quanto me aprazaria encontrar muitos cristãos nesta forma de estar na vida!!!
Seria certamente bem melhor que algumas das respostas que ouvimos em Fátima quando pedíamos uma simples assinatura pelo darfur!!!
Quando pensamos que não temos lições a receber de ninguém é quando elas nos são oferecidas. Mas nem todos as vemos.

E é pena.

 

Darfur crianças


Mistério sobre 100 crianças

Nove franceses foram interceptados quinta-feira de manhã, em Abéché, no Chade quando se preparavam para embarcar num avião juntamente com 103 crianças originárias do Chade e do Darfur. Os 9 franceses são membros de uma associação denominada « Arca de Zoé ».
As crianças, apresentadas como doentes que era preciso curar em França, não tinham nenhum documento de identidade, nem a associação Arca de Zoé possuía algum documento que lhe permitisse viajar com crianças não acompanhadas por familiares próximos.

Com idades compreendidas entre 3 e 8 anos, as crianças foram levadas para um centro social de Abéché. Segundo a diplomacia francesa, o alto comissariado da ONU para os refugiados (HCR), tenta identificá-las, ao mesmo tempo que enviou para o lugar um médico e uma enfermeira para tomar conta das crianças. O avião que as transportaria era esperado esta sexta feira à tarde no aeroporto de Vatry, a 160 Km de Paris, por um bom grupo de pessoas membros da associação e de famílias de acolhimento das crianças.
Cerca de 300 famílias francesas teriam dado entre 2.800 e 6.000 euros para se ocupar de uma criança. Enquanto Ndjamena denuncia um “tráfico ilícito de pessoas”, Paris denuncia “as condições nas quais esta operação parece ter sido organizada”.


O Chade e o Sudão, donde poderão ser originárias as crianças, são dois estados soberanos que não autorizam a adopção. “E por isso impossível, diz ainda o comunicado do ministério dos negócios estrangeiros francês, para uma família francesa começar um processo de adopção de uma criança chadiana ou sudanesa”. Raquel Sanchez membro de uma das famílias de acolhimento afirma que neste caso “nunca ninguém falou de adopção, falou-se foi de acolhimento urgente”.

O ministro dos negócios estrangeiros franceses afirma que um inquérito judicial está já em curso no tribunal de grande instância de Paris, para averiguar e fazer luz sobre este caso.

Mais informações na RFI

 

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Contas


Uma escola em Nyala

Há muito que queria publicar nesta página o avançar do projecto escola para Nyala, que o grupo Fé e Missão e a plataforma por Darfur está a apoiar.
Estamos ainda muito longe de vermos terminado o projecto. No entanto para melhor e maior clareza queremos publicar o resultado do que vamos recebendo e enviando ao P. Feliz.

Os inícios são sempre difíceis. É agora que se começam a sentir os frutos.
Os resultados aqui publicados não são definitivos. São só até 4 de Outubro de 2007.
Como devem imaginar não podemos publicar aqui a lista de todas as pessoas, colectividades, grupos, e entidades que contribuíram ou venham a contribuir. Publicaremos aqueles de que temos registo, sabendo de antemão que a maioria é uma multidão anónima, que aom a sua boa vontade, generosidade, esforço e coragem, vai contribuindo nesta campanha.

A todos desde já o nosso muito obrigado.

Até 4 de Outubro 2007

Entradas: 28.719.40 €
Despesas: 13.766.50 €
Enviados ao P. Feliz (nestes dias): 9.000 €

Em caixa: 5.952.90 €

Algumas pessoas e lugares de entradas:

Renata Catarina, Missionários Combonianos, 6 Depósitos anónimos, Editorial Além-mar, através de Combonianos Maia e Combonianos Famalicão, TIB 003366832, TIB Andreia Jesus, TIB Maria Mendes, Natália Filipa Sousa Pinhel, Isabel Cristina Silva Velos, TIB 00350416000, TIB Gustavo Vitorino,…

Lousã, Coimbra, Penude, Vila Pouca de Aguiar, Vila Nova do Campo, Arganil, Lagos, Odivelas, Nogueira da Regedoura, Jesufrei, Viseu, VN Famalicão,…

Alguns gastos:

Material de divulgação (fotocópias, DVDs e CDs…)
Produção CD música por darfur
Material de trabalho
Viagens equipa coordenadora
Iniciativas (mini maratona, dia do Darfur, exposição Darfur, …)
Compra material vendável a Moçambique e Congo, T-shirts, porta chaves, …


PS: regularmente, daremos conta do avanço do projecto e da campanha.

NB: Continuamos também com outras iniciativas: petição; carta por amor; olha a hora.

 

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Uma carta por amor 2


Como é possível?

Exma. Presidência da União Europeia

Como é possível que num mundo que se diz civilizado se permitam tragédias? Mas não são tragédias como cheias, fogos, etc. Não. São tragédias… guerras.

E as guerras matam pessoas e matam o mundo.

Estou a escrever esta carta porque me dói ver pessoas a sofrer e não as conseguir ajudar… mas ao ver que existe alguém capaz de fazê-lo por mim e não o faz… ainda me dói mais.

Por favor.
Por favor lutem pela civilização…
Por favor lutem pelas pessoas…
Por favor lutem por Darfur.
Mariline Ruivo

 

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Uma carta por amor 1


Questão de sensibilidade

Exmºs Senhores,

Venho pedir-vos que tudo façam para levar a paz ao povo de Darfur:
Tenho 12 anos mas sei o que se passa no Darfur, e fico chocado por ver crianças a morrer e eu que tenho tantas coisas não lhes sei dar o devido valor.
Gostava que em vez de lágrimas pudesse ver nos rostos dessas crianças e adultos um sorriso nascido da paz.
Eu nada posso mas os senhores têm poder para agir, mais uma vez lhes peço que não deixem morrer mais inocentes em Darfur

Despeço-me com um abraço.

Tiago Almeida

 

domingo, 21 de outubro de 2007

Eu Missionário


"Coisas bonitas"

“Olha! Escreve qualquer coisa bonita sobre a missão para eu pôr no meu blog no dia mundial missionário”.

Foi mais ou menos com estas palavras que uma pessoa, muito especial se me dirigiu. Digo especial porque nunca nos vimos, só falamos por telefone, mas escrevemos muito um ao outro. Eu, com o grupo Fé e Missão, iniciei a campanha por Darfur. Ela impulsionou-a a nível da blogosfera e da net e dirige uma sensibilização fantástica a nível da sua paróquia e da sua diocese. O seu bispo chama-a carinhosamente (imagino eu!) ACTIVISTA! Seja! Pelo Darfur vale tudo.

Em honra a esta pessoa, e a todos os missionários, e porque hoje é o dia mundial missionário, e porque também já estive 10 anos no Chade, e porque desejo voltar para a missão (dentro de alguns anos!), aqui deixo algum fruto da minha vida missionária. Foi o que lhe enviei:
Entre muitas dimensões da vida missionária, há dois aspectos que são espantosos:


1. A missão é abrir-se á novidade, aos outros, ao diferente; é expores-te, abandonares-te de uma certa maneira à vontade dos outros; é deixares que os outros façam parte integrante da tua vida e tu da deles.

2. Na missão tu não te impões, não te explicas, não te anuncias, não falas, não contas o que tu és, o que sabes, o que tens,... Na missão a razão de tudo é Jesus Cristo e o anúncio da sua palavra, morte e ressurreição. É JC que é o centro de tudo, e não tu.

Estas duas dimensões são para mim hoje o que de melhor (e mais difícil!) tem a missão. Pelo menos é isso que me move. É um despojamento total, mas só aí a missão tem sentido e poderá dar frutos.

 

sábado, 20 de outubro de 2007

Missão universal

Primeiro serviço


No próximo domingo, dia 21 de Outubro, a Igreja celebra o Dia mundial Missionário. Associamo-nos nesse dia a todos quantos, das maneiras mais variadas, trabalham no testemunho de Jesus Cristo à humanidade. Deixamos alguns trechos da mensagem do Santo Padre para este dia.

"A Igreja é por sua natureza missionária” (RM) porque o mandato de Cristo não é algo contingente e exterior, mas atinge o próprio coração da Igreja. Segue-se daí que a Igreja toda, e cada uma das Igrejas, são enviadas aos não-cristãos.
O Papa Pio XII, com a Encíclica “Fidei Donum”, apelou para uma cooperação entre as Igrejas ao serviço da missão, e afirmou que o anúncio do Evangelho continua a revestir as características da actualidade e da urgência. Na Encíclica “Redemptoris Missio”, o Papa João Paulo II, reconhecia que "a missão da Igreja é mais vasta que a "comunhão entre as Igrejas"; esta deve estar orientada também e sobretudo no sentido da acção missionária específica" (n. 64).

O compromisso missionário permanece portanto, o primeiro serviço que a Igreja deve à humanidade de hoje, para orientar e evangelizar as transformações culturais, sociais e éticas; para oferecer a salvação de Cristo ao homem do nosso tempo, em tantas partes do mundo humilhado e oprimido por causa de pobrezas endémicas, de violência e de negação sistemática dos direitos humanos.
A esta missão universal a Igreja não se pode subtrair; ela constitui para a Igreja uma obrigação.

Peçamos a Deus que suscite em toda a parte novas vocações e uma renovada consciência missionária no povo cristão. Cada comunidade cristã nasce missionária, e é precisamente com base na coragem de evangelizar que se mede o amor dos crentes para com o Senhor.
O Dia Missionário Mundial seja ocasião propícia para dele tomar mais profunda consciência e para juntos elaborar itinerários espirituais e formativos apropriados, que favoreçam a cooperação entre as Igrejas e a preparação de novos missionários, para a difusão do Evangelho neste nosso tempo.

 

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Escola Bileil


Obrigado

Originariamente povoado por darfurianos, Bileil era uma aldeia de 1.700 habitantes. Hoje conta com três vezes mais, devido à chegada de outras gentes do Sul do país, para escapar ao flagelo da guerra que aí continuava.
Algumas Organizações Humanitárias nacionais e internacionais têm procurado executar o projecto da repatriação dos sulistas, mas não têm recebido apoio que garanta suficiente segurança por parte do governo.
Se não podemos continuar a viagem para o Sul – diz o Majok, resignado – tentaremos resolver vida aqui em Bileil, mesmo com a morte constantemente à nossa frente”.

Nos 12 kms que separam Bileil da cidade de Nyala há três pontos de controlo: a polícia, o exército dos guerrilheiros rebeldes e o exército nacional. Este último é identificado com os janjauid. É difícil ultrapassar estas barreiras de controlo. Agressões físicas só aconteceram uma vez, onde o Gir – o seminarista – foi maltratado e espancado. Desde então, foram maximamente rigorosos na aplicação da lei que, segundo ouvimos deles mesmos, proíbe o uso de câmara fotográfica. Mesmo assim, espero ter oportunidade de enviar algumas fotografias com a pequenada na igreja e na escola.

A escola básica, está a funcionar com 294 alunos – cristãos, muçulmanos e animistas, do 1º ao 5º ano. Os quatro professores (ajudados pelos dois catequistas) foram escolhidos com base no seu empenho de serviço voluntário e suas qualificações de estudos da escola secundária. O projecto escolar, engloba o ensino, a refeição (sandes) e limpeza diária. Não recebem salário oficial mas sim um incentivo.
A escola funciona “não só por fora mas também por dentro” – como me dizia o Khamis, aluno do 4º ano que, deixou o seu agradecimento de uma forma impressionante: “Muitos de nós temos experiência da escola debaixo de uma árvore e a escrever com o dedo na areia, mas desta vez vai ser diferente, graças à Igreja e aos missionários”, – disse.
As três centenas de alunos sabem que esta nova possibilidade lhes vem, graças ao apoio solidário do grupo de jovens combonianos “Fé e Missão”, dos leitores das revistas combonianas Audácia e Além Mar e de muitos outros grupos e paróquias.
Os pais dos alunos dão mostras de que, não sendo ricos de dinheiro são ricos de coração. De facto, eles contribuem com quase um quarto do pão da sandes diária que os seus filhos comem na escola. Nós chamamos-lhe um contributo simbólico; para eles é realidade. E para muitos deles – diga-se de passagem – será a única refeição do dia.

Feliz da Costa Martins
Nyala, Darfur


NB: os nomes dos professores na escola de Bileil são:
Santino Wol
Leila Younis
Michael Ayat
William Dhel (casado e 2 filhos)
As suas idades compreendidas entre os 25 e 35 anos.

 

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Por amor... uma carta


Não custa nada. Vale muito!

Uma carta pelo Darfur, não custa nada e pode fazer muito.
Claro, há quem não acredite. Há até, a quem arranje não acreditar. É uma boa desculpa para não fazer nada.

Nós aqui deste lado acreditamos.
Porquê? Por muitas coisas positivas.
Mas também pelo importunar, “chatear”, desinstalar, (lado negativo) da acção. Se não for or reconhecimento do valor da iniciativa, será pelo constrangimento, pela chatice, que tal acção pode causar. Para melhor compreensão deixo aqui esta passagem do evangelho de Lucas 11,5-8

“Se algum de vós tiver um amigo e for ter com ele à meia-noite e lhe disser: “amigo empresta-me três pães, pois um amigo meu chegou agora de viagem e não tenho nada para lhe oferecer”; e se ele lhe responder lá de dentro: “não me incomodes, a porta está fechada e os meus filhos estão comigo na cama, não posso levantar-me para tos dar”. Eu os digo: embora não se levante para lhos dar por ser seu amigo, ao menos levantar-se-á devido á impertinência dele, e dar-lhe-á tudo quanto precisar”.
Mesmo que não valha a pena, pelo menos podemos ter a consciência tranquila de termos tentado. Não custa nada e pode valer tudo.

Pode consultar a lista dos que já escreveram a sua carta

 

Serviço da Igreja


Prioridade à Missão

De 19 a 21 deste mês realiza-se o encontro de Outubro do Fé e Missão. Termina no Domingo dia 21 em que a Igreja celebra o Dia Mundial Missionário. Na mensagem que o Papa Bento XVI enviou a todos os cristãos para este dia podemos ler algumas passagens interessantes:
" O compromisso missionário permanece o primeiro serviço que a Igreja deve à humanidade de hoje, para orientar e evangelizar as transformações culturais, sociais e éticas; para oferecer a salvação de Cristo ao homem do nosso tempo, em tantas partes do mundo humilhado e oprimido por causa de pobrezas endémicas, de violência e de negação sistemática dos direitos humanos.” “É com base na coragem de Evangelizar que se mede o amor dos crentes para com o Senhor… Cada um dos crentes deve sentir-se protagonista e co-responsável da missão da Igreja”.
Assim, o compromisso missionário, para o cristão, não é uma opção. Faz parte intrínseca, fundamental, da sua vocação. É a sua razão de ser. Ser missionário é estar aberto, ao diálogo, ao estrangeiro, ao novo, á diversidade. É sobretudo viver em permanente fraternidade e solidariedade. As grandes “causas” mundiais deveriam fazer parte do quotidiano de cada cristão. Passar ao lado é ser sacerdote e levita da parábola do bom samaritano (Lc 10, 30-37)

 

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Olha a Hora


Uma Hora porDARFUR

Dia 24 de Novembro às 21.30h o grupo Fé e Missão, em comunhão com outros grupos de jovens organiza uma hora pelo Darfur em VN Famalicão, Coimbra, Santarém.
É uma hora de informação, reflexão e oração para recordar o Drama humanitário que se vive no Darfur.


Queres fazer parte desta HORA? Associa-te a nós, onde estiveres.

O que te propomos de fazer nesse dia, nessa hora (ou outro dia e outra hora):
·
Passa uma hora (ou só um momento) de oração pelo Darfur, no teu quarto, na rua, com os amigos;

OU
· Com o teu grupo de jovens, organiza uma hora por Darfur na tua paróquia e convida todas as pessoas a participarem;

O que te podemos oferecer (se o desejares e pedires):
· Esquema de HORA (a modificar ao vosso gosto).
· Material a utilizar (vídeo, PPT, textos explicativos, …)


Entra nesta onda! OLHA A HORA!
Está na hora de agir! Basta uma HORA!

Além desta iniciativa, eis outras em que podes participar:
Imprimir e assinar: Petição à presidência da união europeia:
www.pordarfur.org/htmls/EElyypFpZEixFpxrrw.shtml
Assinar on line: Petição à presidência da União Europeia on line:
www.ipetitions.com/petition/porDarfur/
Escrever uma carta: Uma carta sobre o Darfur, à presidência da união Europeia:
www. jovensemissao.blogspot.com/2007/09/por-amor-uma-carta.html
Ajudar numa escola no Darfur:
www.pordarfur.org/htmls/EElAAFVEAyrhsxTJdj.shtml
http://www.combonianos.pt/formdonativos.shtml

Como vês há muita coisa a fazer. È preciso é pôr mãos à obra.
Não feches os olhos! … Vê!
Não cales a voz! … Grita!
Não cruzes os braços! … Age!


Divulga estas iniciativas aos teus contactos e participa!

Para todas as informações e pedidos:
Leonel Claro / CVJ – Missionários Combonianos
Areeiro - 3030-168 Coimbra
Tel: 239701172 / Mail:
jovemissio@gmail.com
www.pordarfur.org / www.jovensemissao.blogspot.com

PS: Regularmente vamos actualisando a lista dos grupos (ou indivíduos) que aderirem a esta iniciativa na página Uma Hora porDARFUR.

 

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

126 anos


Hoje é dia de festa


22 horas do dia 10 de Outubro de 1881. Faz hoje precisamente 126 anos., falecia em Kartum, Sudão, Daniel Comboni. Tinha 50 anos e quase 7 meses. O fundador dos Missionários e missionárias Combonianas, deixava atrás de si uma vida repleta de viagens, encontros, aventuras, mas sobretudo uma vida cheia de doação, solicitude, amor, entrega, obediência,… uma vida cheia de DEUS.

Parabéns a Ele e parabéns à família comboniana. Para o recordar em toda a sua dignidade, transcrevo aqui uma parte da homilia da eucaristia que celebrou quando ficou responsável do vicariato da Africa central, em Kartum em 1873.

“Estou muito contente de finalmente me encontrar de novo entre vós, depois de tantas vicissitudes penosas e de tantos ansiosos suspiros. O primeiro amor da minha juventude foi para a infeliz Nigrícia e, deixando tudo o que me era mais querido no mundo, vim, faz agora dezasseis anos, a estas terras para oferecer o meu trabalho como alívio para as suas seculares desgraças. Parti para obedecer; porém, entre vós deixei o meu coração e, tendo-me recomposto como Deus quis, os meus pensamentos e os meus actos foram sempre para convosco.
E hoje, finalmente, recupero o meu coração voltando para junto de vós. Sim, eu sou vosso pai e vós meus filhos e como tais pela primeira vez vos abraço e estreito contra o meu coração.

Tende a certeza de que a minha alma vos corresponde com um amor ilimitado para todo o tempo e para todas as pessoas. Eu volto para o meio de vós para nunca mais deixar de ser vosso e totalmente consagrado para sempre ao vosso maior bem.
O dia e a noite, o Sol e a chuva encontrar-me-ão igualmente e sempre disposto a atender as vossas necessidades espirituais; o rico e o pobre, o são e o doente, o jovem e o velho, o patrão e o servo terão sempre igual acesso ao meu coração. O vosso bem será o meu e as vossas penas serão também as minhas. Quero partilhar a vossa sorte e o dia mais feliz da minha existência será aquele em que eu possa dar a vida por vós.
Não ignoro a gravidade do peso que lanço sobre mim, já que, como pastor, mestre e médico das vossas almas, terei de velar por vós, instruir-vos e corrigir-vos; defender os oprimidos sem prejudicar os opressores, reprovar o erro sem censurar o que erra, condenar o escândalo e o pecado sem deixar de ter compaixão pelos pecadores, procurar os transviados sem encorajar o vício: numa palavra, ser ao mesmo tempo pai e juiz. Mas resigno-me a isso, na esperança de que todos vós me ajudareis a levar este peso com júbilo e com alegria em nome de Deus.

E agora é a vós a quem me dirijo, ó piedosa Rainha da Nigrícia, e, aclamando-vos como Mãe amorosa deste vicariato apostólico da África Central entregue aos meus cuidados, atrevo-me a suplicar-vos que nos recebais solenemente sob a Vossa protecção a mim e a todos os meus filhos, para que nos guardeis do mal e nos dirijais para o bem.



 

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Abuna

Papa lembrou Daniel Comboni

Daniel Comboni foi lembrado pelo papa Bento XVI no Angelus deste domingo 7 de Outubro.

"Nós sabemos - observou Bento XVI - que a verdadeira paz se difunda quando e onde os homens e as instituições se abrem ao Evangelho"…
Neste contexto, o Papa recordou a próxima celebração, daqui a quinze dias, no domingo 21 de Outubro, do "Dia Mundial das Missões", tendo como tema "Todas as Igrejas para todo o mundo": "O anúncio do Evangelho permanece o primeiro serviço que a Igreja deve à humanidade, para oferecer a salvação de Cristo ao homem do nosso tempo, humilhado e oprimido em tantas formas, e para orientar em sentido cristão as transformações culturais, sociais e éticas em curso no mundo – fez ainda notar Bento XVI ".

Depois de lembrar os 50 anos da Encíclica "Fidei domum", de Pio XII, que promoveu e encorajou a cooperação entre as Igrejas, para a missão 'ad gentes', o Papa quis ainda recordar outra comemoração destes dias:
Foi há 150 anos que partiram para a África – precisamente para o actual Sudão – cinco padres e um leigo do Instituto do padre Mazza, de Verona. Entre eles se encontrava uma figura missionária hoje bem conhecida em todo o mundo…
"Entre eles estava S. Daniel Comboni, futuro bispo da África central e patrono destas populações – cuja memória litúrgica ocorre no próximo dia 10.
À intercessão deste pioneiro do Evangelho e dos outros numerosos Santos e Beatos missionários, e particularmente à materna intercessão da Rainha do Santo Rosário, confiamos todos os missionários e missionárias".

 

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Ainda...


A Borboleta no Jardim

Um cristão que se dedica a cuidar do jardim é uma bênção divina.
Ele sabe que não é porque gosta de borboletas que precisa ficar feito um louco a correr atrás delas.
Sabe também que, mais cedo ou mais tarde, elas virão ao seu encontro.
Um cristão que age assim entende a sua missão.
Como diz o poeta: “No final das contas, você não vai achar quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você”.
Cuidemos mais do nosso jardim e deixemos de correr feitos doidos atrás das borboletas.
A vida cristã precisa, antes de tudo, de bons jardineiros.
Amigos: pensem agora, que tipo de cristão são vocês:
Aquele que corre atrás das borboletas, ou aquele que cuida do jardim.

 

domingo, 7 de outubro de 2007

Cristão Jardineiro


correr atrás das borboletas
ou cuidar do jardim?

Este sábado, 6, realizou-se o encontro nacional JAMIC. À volta do tema do cristão jardineiro, reflectimos, rezámos, programamos o ano e fortalecemos a união e o espirito missionário comuns.

“O segredo não é correr atrás das borboletas, mas sim, cuidar do jardim para que elas venham até nós.” (Mário Quintana)

Um cristão que corre atrás da borboleta coloca-se acima daquilo que prega, individualiza a sua missão, torna egoísta o projecto de Deus.Quando cuida do jardim, torna-se um instrumento, um operário de cristão, que fala e age em prol do bem comum.
Quando corre atrás da borboleta, o cristão desiste facilmente. No primeiro obstáculo, abandona o barco, mostra-se incapaz, arranja uma desculpa e sai de fininho. Mas quando se dedica a cuidar do jardim encara a vida cristã como uma aprendizagem eterna e um recomeçar constante. É insistente, contínuo, acredita que o projecto de Deus não se consolida sem percalços. E prossegue a sua caminhada de forma entusiasta e forte.
Um cristão que corre atrás da borboleta valoriza as pessoas educadas, espiritualizadas, de boa formação e acredita que é delas, exclusivamente delas, que a Igreja precisa. Aquele que cuida do jardim convive com os "rebeldes", desmotivados e sem nenhuma formação espiritual e encara-os como degraus que precisam ser vencidos. Por isso, ama-os de forma semelhante aos outros. O que seria de nós cristãos se convivêssemos apenas com os bons?
Um cristão que corre atrás da borboleta não sugere coisas novas, é sacramental e não encara o seu trabalho como missão. Sendo assim, apenas cumpre o seu papel, mas não evolui e muito menos engrandece quem convive com ele. Já o cristão que cuida do jardim interage, busca soluções conjuntas com outras lideranças, diverge quando necessário, faz-se ouvir, acolhe, respeita o outro e também o ouve, não se contenta com a mesmice e não fica sempre no óbvio. Ajuda os demais a crescerem e cresce junto com eles.
Um cristão que opta por cuidar do jardim ao invés de ficar correndo atrás das borboletas, entende a verdadeira razão de ser cristão. Este jardim precisa ser cuidado com carinho e zelo. Precisa ser protegido do sol, da chuva, dos dias quentes e frios. A nossa Igreja é um imenso jardim florido, com espécies de todos os tipos, cores e tamanhos diferentes.
O cuidado exige amor.

 

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

El Sabur


O Encanto do Crucuficado

- “Eih, olha quantas cruzes! E bem alinhadas que estão ao longo de toda a igreja”.
São os alunos maiores do ensino básico de uma escola privada de Nyala, em visita de estudo à igreja católica. Uma iniciativa que honra aquele estabelecimento escolar oferece aos cépticos uma prova concreta em favor do diálogo inter-religioso.
Um deles acabou por receber um raspanete do seu responsável: “Khalid, não me queiras deixar envergonhado neste lugar sagrado; por favor, os comentários bizarros são aqui dispensados”.
Eu não me fiz rogado: “professor, não se preocupe; este vosso aluno está a falar de uma questão que toca o centro da fé cristã”.
O jovem, finalmente à vontade, exprimiu em clara e alta voz, aquilo que lhe ia na alma:
- “Nós sabemos que a cruz é coisa de cristãos. Não é que algum dia tivesse duvidado da minha fé islâmica. Como muçulmano, sei que Issa {aleihi elsalam (=a paz esteja com ele)} não foi crucificado mas sim arrebatado directamente ao Paraíso. No entanto, neste momento acho-me confuso. O crucifixo que vejo à minha frente e ao tamanho natural, faz-me muita impressão”.
Enquanto o jovem estudante fazia a sua intervenção, pensamentos como relâmpagos atravessavam a minha mente. Seria este um dos momentos do “encanto” do Crucificado que, por vezes, sentimos através do seu Espirito? O Khalid não me perguntou porque é que aquele homem se deixou pregar numa cruz. Eu tão pouco saberia responder-lhe. De facto, não tem mesmo explicação humana. Faz parte do insondável mistério de Deus que veio ter connosco a esta terra, “rebaixando-se até à morte e morte de cruz”. Coisa de que só o amor de Deus é capaz.
A Biblia fala-nos da tolerância e paciência de Deus, tema apreciado também pelo islão. Um dos 99 atributos ou mais belos nomes de Deus escritos no Alcorão é precisamente: El Sabur (=infinitamente paciente). Ninguém é excluído da Salvação oferecida por meio de Jesus Cristo Crucificado. Mas não é próprio de Deus queimar etapas, sendo o seu estilo preferido não forçar o ritmo das suas criaturas. A seu tempo acontecerá. Eu acredito nesse milagre.

Ao despedir-me do Khalid, disse-lhe a sós: não fiques a cismar na crucifixão. Deixa-te encantar (e não só impressionar) pelo Crucificado! Para aqueles que O contemplam com olhos de fé, a sua morte gera Vida. Não uma (vida) passageira e mesquinha mas sim de valor divino, como a d ‘Ele. A condizer precisamente com o teu lindo nome, Khalid: eterno e glorioso.
Feliz mccj, Nyala

 

DMM


Todas as Igrejas
Para o mundo inteiro


Domingo, 21 de Outubro é o dia mundial missionário. Para essa ocasião, o Papa Bento XVI enviou uma mensagem endereçada a todos os cristãos. Deixo aqui algumas citações significativas, sobre o significado e a importância desse dia.

“Na empenhativa obra de evangelização ampara-nos e acompanha-nos a certeza de que Ele, o dono da messe, está connosco e guia incessantemente o seu povo. É Cristo a fonte inexaurível da missão da Igreja.”

“’Todas as Igrejas para o mundo inteiro’: é este o tema escolhido para o próximo Dia Missionário Mundial. Ele convida as Igrejas locais de cada Continente a uma partilhada consciência sobre a urgente necessidade de relançar a acção missionária perante os numerosos e graves desafios do nosso tempo.”

“Há ainda muito a fazer para responder ao apelo missionário que o Senhor nunca se cansa de dirigir a cada baptizado. Ele continua a convidar, em primeiro lugar, as Igrejas chamadas de antiga tradição, que no passado forneceram às missões, além dos meios materiais, também um número consistente de sacerdotes, religiosos, religiosas e leigos, dando vida a uma eficaz cooperação entre comunidades cristãs.”

“Perante o progredir da cultura secularizada, que por vezes parece invadir cada vez mais as sociedades ocidentais, considerando além disso a crise da família, a diminuição das vocações e o progressivo envelhecimento do clero, estas Igrejas correm o risco de se fecharem em si mesmas, de olhar com pouca esperança para o futuro e de diminuir o seu esforço missionário. Mas é precisamente este o momento de se abrirem com confiança à Providência de Deus, que jamais abandona o seu povo e que, com o poder do Espírito Santo, o guia para o cumprimento do seu desígnio eterno de salvação.”

“Desejo fervorosamente que a cooperação missionária se intensifique, valorizando as potencialidades e os carismas de cada um.”


PS: Amanhã, sábado, dia 6 o JAMIC fará o seu encontro anual em Coimbra.
Para saber mais sobre este movimento, vê aqui.

 

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

JAMIC


Encontro nacional

È já no próximo sábado, dia 6 de Outubro, o primeiro encontro nacional jamic.
Depois de uns meses de férias, preparação e arranque das actividades paroquiais, vamos encontrar-nos para começar o nosso ano de actividades.
Rio de vide preparou e vai animar o encontro.
Vai ser certamente um dia em cheio.

O JAMIC: É um movimento nacional de grupos de jovens paroquiais de espiritualidade missionária, ligados aos Missionários Combonianos.

Porquê:
Porque
muitos jovens conhecem e participam nas actividades dos Missionários Combonianos;
Porque achamos que merecemos uma presença activa na família comboniana;
Porque queremos realizar juntos, formas concretas de empenho missionário;
Porque queremos conhecer melhor a acção missionária
Porque queremos conhecer e partilhar com outros grupos, a nossa juventude;
Porque queremos crescer na fé e no compromisso cristão e missionário;

O movimento está aberto a todos os grupos paroquiais de jovens que queiram desenvolver nas suas actividades o espírito missionário. Por isso se estás interessado ou conheces alguém que esteja, contacta-nos.