JOVENS & MISSÃO

Somos jovens! Somos Cristãos! Somos Missionários! Queremos ter sempre o coração e o espírito jovens, abertos e disponíveis ao mundo, à humanidade, à Missão, a Cristo. Procuramos viver na alegria, na esperança, no compromisso, no serviço. Só assim se "vive ressuscitado" com Cristo.

quinta-feira, 31 de maio de 2007


Estrofes incompletas

Já sonhei com as injustiças,
falta acordar para elas.
Já abri a Bíblia muitas vezes,
falta abrir uma vez o coração.
Já fiz um discurso em louvor da liberdade,
falta libertar-me das palavras.
Já venci muitos combates de Deus,
falta vencer essa vaidade.
Já deixei pai, mãe, irmãos e filhos,
falta saber se foi pelo Reino de Deus.
Já me bateram na face direita,
falta oferecer a esquerda.
Já recusei ir à mesa dos poderosos,
falta aceitar o convite dos pequenos.
Já sei muitas coisas de Deus,
falta saber se Deus me conhece.

(Manuel Rito Dias, OFMCap)
Sê uma ponte para o DARFUR

 

terça-feira, 29 de maio de 2007

Deus



Eu sinto-te


Deus…
Eu sinto-Te comigo...
quando o vento bate na minha face nos dias quentes deverão...
Eu sinto-Te comigo...
quando me sento a beira de uma fogueira com aesperança que Tu me aqueças o coração...
Eu sinto-Te comigo...
quando "vagueio" pelas ruas e a virar da esquinaencontro um rosto conhecido...
Eu sinto-Te comigo ...
a cada amanhecer... a cada pôr do sol...
Deus...
Quando vejo as lágrimas na face de alguém... sei que Tu estás li...
Quando alguém me diz "estou desesperada", eu sei que Tu estás ali...
Em cada rosto triste... em cada olhar de angústia... eu vejo um pouco deTi...
porque Tu também sofreste... também choraste... também sentiste o desespero...
Deus...Obrigado por nunca me deixares desistir...
por me ajudares a crescer...
por me ensinares a perdoar… e a ser um pouco melhor!
Hoje...
hoje eu sei que não posso ter medo de sofrer...
eu tenho é queaproveitar enquanto posso ser feliz!

Karina

Não esqueças
Sê uma ponte para o DARFUR

 

sexta-feira, 25 de maio de 2007

A Vida beijou a morte

© LUSA

- Há mortos e feridos em Bulbul. Há mortos e feridos em Khur el Bachar.
Quisera enganar-me, mas estas e outras passam a ser notícias de rotina no Darfur.
Os comentários na rua terminam com um encolher de ombros que diz muito:
- Que posso fazer? Os soldados da paz da União Africana andam por aí aos montes. Ainda agora aqui passaram duas furgonetas de caixa aberta cheias; armados até aos dentes. Em Bulbul e Khur el Bachar seria necessária a sua presença. Mas não. Andam por aqui a passear no mercado da cidade, a atrapalhar quem quer fazer vida...’
Levanto os olhos para a cruz. Vejo a morte que resiste e não quer morrer:
- Pai, porque me abandonaste?
Palavras ‘escandalosas’ na boca daquele que é o Filho de Deus?!
Tiveste mesmo que morrer desse jeito?! Tocaste o fundo do que é o mais baixo e vergonhoso do último dos seres humanos. Mas desse mesmo quiseste ser irmão. E o seu coração reviveu quando dos teus lábios moribundos ouviu o derradeiro testemunho:
-Tudo está consumado.
Sim, mesmo tudo. Em obediência ao plano de amor que te levou à morte de cruz. Essa cruz que vamos homenagear de aqui a uns momentos. Um beijo, um olhar a dizer shukran (obrigado), uma genuflexão. Aceita, Senhor, este gesto meu e destes irmãos e irmãs de Nyala. Não estamos aqui para fazer conspiração de vingança à maneira humana. Também não queremos anunciar ao mundo o luto pela tua morte. É o nosso agradecimento que te vimos trazer. Hoje, de maneira muito especial, com todos os redimidos do mundo inteiro. Hoje, dia da Grande Sexta-Feira, a tradução literal do árabe para a Sexta-Feira Santa.
Quando penso na sua morte Ele não está morto. Vive e eu vivo com Ele. Vive e vivem com Ele os 200 mil caídos na guerra do Darfur e os seus 2 milhões e meio de refugiados que tentam agarrar-se à vida.
O José de Arimateia não se enfadou comigo quando lhe pedi para entrar e ficar no sepulcro com Jesus. Oportunidade única para um velório muito particular. Por um amigo que deu a vida por mim. Estar ao pé dele. Isso é tudo.
As trevas não têm fim e a solidão aumenta. Penso que já é Sábado. O silêncio é sepulcral! Morte verdadeira e não fingida. Finalmente, a Luz e a Vida explodiram nas trevas da noite e da morte. Ah, sim, é o primeiro dia da semana. Tentei registar a hora exacta, mas o tempo não existe. Só há eternidade. Não ouso perguntar quem rolou a grande pedra que tapava o sepulcro. Que importa!? Sei que Ele ressuscitou e isto é tudo!
A vida beijou a morte e abriu-lhe as portas da eternidade feliz. Cruz, morte, sepulcro, ressurreição... pertencem ‘à mesma realidade. É Grande e é Santa aquela Sexta-Feira, pois é irmã do Domingo de Páscoa.
Cantemos Aleluias! As nossas vozes já não podem destoar. O Senhor Ressuscitado está presente e vai afinando, connosco, as cordas da eterna melodia.
Feliz Martins,
Missionário Comboniano em Nyala, Sul do Darfur (Sudão)

 

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Para maiores


A fome no mundo

Dizem que uma imagem vale por mil palavras.
Então palavras para quê???

Sê uma ponte para o DARFUR

 

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Eu vivi aqui

P. Feliz, com habitantes, no Darfur

O medo sempre presente

- ‘Dizias que me ias mostrar a tua aldeia’!?
- ‘É aqui mesmo. Foi! Até há dois anos atrás’.
Os meus pés pisam escombros; vêem-se canas no chão. Aqui e além alguns restos de tijolos “verdes” (assim chamados porque cozidos ao sol). O aldeamento já não existe mas o nome ficou: Talata Ardeb.
-‘A minha casa era mesmo ali em frente; consistia de um kurnuk, uma gutia e um pátio; a minha foi uma das 37 famílias que pôde escapar antes do grande massacre, onde foi morta quase metade da população’.
Quanto a El Nur, habita agora, com a mulher e os três filhos, em Majok, uma aldeia perto do aeroporto de Nyala que os janjauid não destruíram, talvez, para fazer boa impressão a quem chega a Nyala por via aérea.
-‘E aquelas mulheres (bem mais de uma dezena) que andam a rebuscar lenha?’
-‘ Não as conheço, mas só podem ter vindo do campo de refugiados de Kalma, (a 3 kms)’.
Não muito longe de nós, um rebanho de umas 3 centenas de ovelhas e cabras e duas grandes manadas de camelos vagueiam livremente à procura de pasto que o sol abrasador de 43 graus fez desaparecer, aumentando o deserto que, entretanto, espera a próxima bênção das chuvas. Com dor e muita emoção, El Nur continuou:
- ‘Tudo o que vemos à nossa volta pertence agora a um só e mesmo dono (colectivo): os janjauid. Terra, manadas e rebanhos, plantações...
- ‘E as mulheres não têm medo’?
- ‘O medo está sempre presente. Mas a distribuição de alimentos pelas Organizações humanitárias não dá para tudo. Elas sabem que os janjauid podem aparecer a qualquer momento. Mas arriscam porque a prioridade é sobreviver. Tu e eu também estamos em situação de risco’.
Procurei dissimular e não dar importância ao arrepio que me veio por todo o corpo. Mas logo ouvi palavras que me aliviaram:
- ‘Até agora não houve notícias de ataques a estrangeiros. E quanto a mim, já não tenho nada a perder; a minha verdadeira riqueza (mulher e filhos) vive agora em Majok’.
Parou a olhar para mim, enquanto eu lhe expressava os meus votos sinceros:
- ‘Deus te conserve sempre “rico” e te faça realizar os teus desejos’.
- ‘Amen’! Concluiu ele à maneira de bom muçulmano.
Quanto a este e outros grupos de mulheres que fomos encontrando a apanhar lenha, só desejo que possam regressar com os feixes ao campo de Kalma. Todas! Porque, frequentemente, algumas delas não têm regressado. Os janjauid são os donos de tudo. E delas também!
Quisera não ouvir mais histórias como aquela do grupo de mulheres que saíram, um dia, a apanhar lenha não muito longe do campo de refugiados de Kalma, onde viviam. Uma delas, a Auatif, não regressou. Quatro janjauid apareceram, montados em camelos. Agarraram-na, mas como ela resistia, arrastaram-na por uns metros. Até que a ataram a um camelo. Para onde? Para que? Para ser escrava dos senhores do Darfur: os janjauid. Com eles vale tudo, desde a violação ao espancamento, até deixar a presa inânime no chão, à mercê dos abutres e dos cães vadios.
Os donos e senhores do Darfur? Não existiriam, se não lhes fosse dada luz verde dos senhores do governo de Cartum!
Feliz mccj. Nyala, Maio 2007

 

sábado, 19 de maio de 2007

Festa Missionária


A alegria de ser missionário

Este fim de semana há festa cá em casa. É o nosso encontro habitual de Maio para amigos, colaboradores, benfeitores e conhecidos,… é uma festa aberta a todos. Por isso se houver algum desconhecido que queira aparecer por aqui será benvindo.
È um momento de encontros e reencontros, de recordações, de partilhas, com muita alegria pelo meio. Sim, porque, ser missionário, nas suas diferentes formas e realizações, só pode ser fonte de felicidade. Felicidade pela vocação, pela missão de serviço e entrega aos outros.
No fundo, ser missionário, hoje, é não se fechar em si mesmo, não ficar prisioneiro das suas coisas, do seu mundo, da sua cultura. Ser missionário é abrir-se, deixar e deixar-se, arriscar a partir, a ir ao encontro do outro física ou simbolicamente.
É isso tudo que queremos viver este domingo.

Já agora deixo aqui o programa:

09.00 - acolhimento
10.00 – encontro missionário
12.00 – eucaristia seguida de almoço de farnel
14.00 – tarde de convívio
16.30 – oração final e envio

 

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Sair do silêncio


CVJ ao serviço do Darfur

Tirar o drama do Darfur do silêncio, é a proposta de uma campanha promovida pelo Centro Vocacional Juvenil (CVJ) dos Missionários Combonianos. Para isso apostam na sensibilização da sociedade portuguesa e na solidariedade para com os povos mais desfavorecidos e marginalizados.

O CVJ quer aproveitar a presidência da união europeia por parte de Portugal e a cimeira Europa-África, para atingir o maior número de pessoas, e assim solidarizar os portugueses para o problema do darfur.

Os objectivos passam por uma campanha de informação e sensibilização através dos meios de comunicação social; apelo aos governantes e políticos portugueses a pressionarem a união europeia a intervir em favor das populações; ajuda em acções de solidariedade para com os refugiados, nomeadamente através dos missionários e organizações sociais, presentes no terreno.

A campanha quer abranger os diferentes sectores da vida social, política e religiosa, desporto, música, teatro, através dos seus agentes, estruturas e associações, grupos e movimentos. Para isso o CVJ quer colaborar com outras instituições e grupos, na união de esforços para que a campanha tenha impacto social.

Diferentes acções serão realizadas ao longo destes meses que culminarão com uma vigília e acções de rua por altura da cimeira Europa-Africa.

Mais informações:
Neste blogue:
No link Acção Darfur e nos outros links relacionados com o Darfur

Amnistia Internacional:

 

quarta-feira, 16 de maio de 2007

América Latina



Bispos discutem futuro da Igreja

Começou na segunda-feira a V Conferência Geral do Episcopado da América Latina e Caraíbas (V CG).
A conferência, apenas a quinta em mais de meio século, já não se realizava há 15 anos e procura definir prioridades pastorais e missionárias para a América Latina.
O Cardeal Francisco Javier Errazuriz Ossa, Arcebispo de Santiago do Chile e Presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), destacou o processo que levou a esta V CG, com "as valiosas contribuições das Conferências Episcopais e instituições católicas e de diversas reuniões no âmbito do CELAM sobre o tema do discípulo e a missão".
Na Eucaristia deste primeiro dia, o Cardeal Giovanni Battista Re, Prefeito da Congregação para os Bispos e Presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina, afirmou que "Deus não quer actuar nas almas e no mundo sem a nossa cooperação".
No discurso inaugural o Papa fez um convite à reflexão "com grande sentido de maturidade e de fraternidade.

 

terça-feira, 15 de maio de 2007

Acção Darfur


Missionários apelam em favor de África

Os Institutos missionários ad gentes (IMAG), em assembleia geral e conferência intra-europeia, reuniram-se em Fátima no dia 7 de Maio de 2007, com representantes da África-Europa Fé e Justiça (AEFJN), instância de âmbito europeu, com sede em Bruxelas.
Analisaram a preocupante situação social e económica dos povos de África, vítimas da pobreza absoluta e crescente, de doenças endémicas, de conflitos étnicos e políticos, bem como da exploração económica e do comércio injusto.
Apelam aos órgãos de soberania, à comunicação social e ao povo português para que, quer na próxima Cimeira Europa-África e nas actividades do Euromediterâneo, quer em toda a programação da Presidência Portuguesa da União Europeia, seja dada adequada prioridade à cooperação europeia com a dramática situação dos povos de África.
Neste âmbito, a Missão Press e o Centro Vocacional Juvenil (CVJ) dos Missionários Combonianos, pretendem levar a cabo campanhas de sensibilização e acções concretas de solidariedade para o Darfur ao longo do segundo semestre deste ano.

PS: Brevemente daremos mais informações

 

sábado, 12 de maio de 2007

Contra a fome


Marcha contra a fome

No próximo Domingo, dia 13 de Maio, celebram-se os 90 anos das Aparições de Nossa Senhora em Fátima. Prevêem-se uns 500 mil peregrinos. Muitos deles fizeram esta caminhada a pé. Para celebrar as Misericórdias do Senhor.

No Brasil, o papa Bento XVI mergulha na realidade brasileira, cheia de contrastes, a muitos níveis.

Mas, há mais VIDA para além de Fátima e do Brasil...
Também no Domingo, dia 13 de Maio,vai realizar-se a MARCHA MNUNDIAL CONTRA A FOME, uma manifestação global (em mais de 100 Países) destinada a promover a sensibilização e recolha de fundos para projectos que abordam o problema da fome das crianças.

Os dados são dos cientistas:
Actualmente, há alimentos suficientes para alimentar toda a população mundial durante quase meio século. Mas... mais de 300 milhões de crianças sofrem de fome! Cada ano morrem, de fome, aproximadamente 6 milhões de crianças.

Em PORTUGAL a marcha contra a fome vai realizar-se:
em LISBOA (Torre de Belém);
no PORTO (Cais de Gaia);
em COIMBRA (Largo D. Diniz);
nos AÇORES (Ilha Terceira / Angra do Heroísmo: Praça Almeida Garret).

A CIRP (Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal), na sua última Assembleia Geral, em Fátima, apoia e associa-se a esta MARCHA CONTRA A FOME.

Se és maior e tens coração forte, então visiona isto.
Pode ajudar na sensibilização.

O abraço fraterno, amigo e solidário.

Para ajuda e mais informações:

Marcha contra a Fome - Walk the World
Telefone: 21 042 40 13
Mail:
caixa.geral@tnt.com


PS: estou fora o fim de semana: Na Tocha com um grupo de 50 adolescentes da catequese de S. Martinho do Bispo.
Bom fim de semana a todos

 

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Comboni


Mil vidas

Ainda na ressaca do Fátima Jovem e na perspectiva do Sempábrir, aqui fica um pequeno texto de Comboni para nos ajudar a reflectir sobre a grandeza da vocação missionária:

“Se eu tivesse mil vidas, dá-las-ia para a missão. A África e os africanos pobres conquistaram o meu coração, que vive unicamente para eles. Nem a grandeza nem a dificuldade da luta nos deve levar ao desânimo. Ao nosso lado temos os próprio Cristo, o qual combate e sofre connosco e por nós. Estou disposto, como sempre estive, a sofrer o que quer que seja e a dar mil vezes a vida pela libertação da África central”
Daniel Comboni

 

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Só o amor...

O Céu no Inferno

Era um sujeito que viveu amorosamente toda a sua vida. Quando morreu,todo mundo lhe falou para ir ao céu, um homem tão bondoso como elesomente poderia ir para o Paraíso. Embora a ele não lhe importasse muito, lá foi.
Naquela época, no céu a recepção não funcionava muito bem. A menina que o recebeu olhou as fichas em cima do balcão e, como não viu o nome dele na lista, orientou-o para ir ao Inferno.
E no Inferno, imaginamos como é, ninguém exige crachá nem convite, qualquer um que chega é convidado a entrar. O sujeito lá entrou e foi ficando.
Alguns dias depois, o Demónio chegou furioso às portas do Paraíso e disparatou com São Pedro:
- Você é um canalha. Nunca imaginei que fosse capaz de me fazer uma coisa destas. Isso que você está fazendo é puro terrorismo!
Sem saber o motivo de tanta raiva, São Pedro perguntou, surpreendido, doque se tratava.
O Demónio, transtornado, desabafou:
- Você mandou aquele sujeito para o Inferno e ele está fazendo um pandemónio lá em baixo. Ele chegou começou a escutar as pessoas, olhando-as nos olhos, conversando com elas. Agora, todo mundo conversa, e é só abraços e beijos. O inferno está insuportável, parece o Paraíso!
E fez um apelo:
- Pedro, por favor, pegue naquele tipo e traga-o para cá!

Moral:
- Viva com tanto amor no coração que se, por engano, você for parar no Inferno o próprio Demônio o trará de volta ao Paraíso!

 

sábado, 5 de maio de 2007

Fátima Jovem


Força Juventude

Cá vamos nós.
Mais um “Fátima Jovem”. Um fim de semana de oração e muito convívio.
Não é fácil! As deslocações são difíceis e longas. Mas vale a pena o esforço.
Juntamo-nos em Fátima para, juntos, vivermos um pedacito da nossa fé, partilharmos a nossa juventude e o nosso entusiasmo, reforçarmos o nosso compromisso cristão.
No fim todos sairemos mais ricos de amor e vontade de nos pormos ao serviço dos outros mais necessitados.
Coragem juventude!!!

 

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Sempábrir


Caminho de fé

Começámos a campanha sempábrir, a caminhada jovem a Fátima.
De 24 a 28 de Julho vamos caminhar me direcção a Fátima, do norte e do sul.
Não é uma caminhar por caminhar, nem para emagrecer nem para manter a linha. Também não é para procurar o sofrimento. É simplesmente para rezar! Rezar de uma maneira diferente. Por isso ao longo da caminhada temos várias actividades: de encontro, reflexão, oração, convívio, solidificação da amizade, crescimento na fé,… por isso também caminhamos com as mochilas às costas para nos sentirmos solidários com aqueles que têm que viajar (refugiados, emigrantes) com peso das coisas essenciais (!!!) com eles. Não é um passeio de lazer, é um caminho de fé.
E é isso que faz toda a diferença. É uma experiência única.
Vem daí.
Informa-te e inscreve-te.
Vem caminhar connosco.
Haverá muitas surpresas.
Inscrição através de jovemissio@gmail.com

 

terça-feira, 1 de maio de 2007

Dia do trabalhador


 

Jovem e Cristão


Jornadas diocesanas da juventude

No domingo, 29 de Abril um grupo de jovens do Fé e Missão estivemos nas Jornadas Diocesanas da Juventude em Arruda dos Vinhos, que contou com a presença de muitos jovens e de D. José Policarpo.
Todos os jovens foram distribuídos por equipas diferentes. A que era animada pelo Fé e Missão era a Toca a Andar. O objectivo era falar sobre missão. Mostrar como há cristãos que arriscam partir da sua terra para irem para terras onde nem sempre há as melhores condições de vida e onde correm, muitas vezes, riscos de vida.
Para além do vídeos, tínhamos alguns missionários que falaram da sua experiência: a irmã Beta, 6 anos no Quénia; a irmã Dorinda, no Sudão durante 20 anos e um casal de leigos missionários da Consolata.
Contaram a sua experiência, de como enfrentaram o choque de chegar a terras onde há muito pouca coisa e onde a cultura é completamente diferente, e como conseguiam enfrentar todas estas dificuldades com a ajuda de Jesus Cristo.
O casal de leigos foi o que gerou mais curiosidade. Não há muitos casais que partem para ajudar os mais pobres. A Elizabeth e o Ricardo mostraram como a Fé em comum os levou a partir há seis anos para Moçambique, logo após a lua-de-mel. Fizeram de professores, médicos, amigos...enfim foram o Rosto de Cristo junto de um povo que precisa tanto de ajuda. Lá tiveram três filhos que foram criados juntamente com os meninos moçambicanos. Voltaram por que a filha mais velha tem de ir para a escola, mas chegaram com muitas saudades de um povo pobre, simples, humilde e amigo. Foram testemunhos de uma realidade bem viva que existe todos os dias e que, infelizmente, nos passa tantas vezes ao lado.

À tarde, depois do almoço partilhado, houve muita música com os Anima Christi. Os jovens foram passando pelos vários stands onde estavam expostos vários projectos missionários. Todos tinham em comum o mesmo desejo: ajudar quem precisa. Num tom bem jovial, D. José Policarpo ouviu as perguntas dos jovens e exortou-nos a caminhar em Jesus, o Único que nos pode dar a felicidade e a Vida Eterna. No dia em que também se comemorava o Dia Mundial das Vocações falou sobre a importância de nos deixarmos guiar por Jesus para sabermos qual é a nossa vocação. Seja ter uma vida consagrada ou leiga, o importante é que sejamos fiéis ao chamamento de Deus Pai.