Geração videoclip
A mudança abissal que acontece na comunicação e o cenário que daí resulta, o ciber-espaço, permitem-nos explorar o mundo num abrir e fechar de olhos.
A prática do surf na internet – atravessando velozmente páginas e páginas, saltando de um banco de dados a outro, misturando sorte e tragédia, infâmias e heroísmos … revela-nos uma das novas e mais fascinantes caras da informação: a vertigem.
Navegar ou deixar-se levar pela vertigem, acaba por fazer que os nossos olhares se confundam com o objectivo desses olhares. E começamos a marginalizar tudo o que nos exige algum tempo.
E contudo, a vida exige tempo, a relações interpessoais exigem tempo, os valores exigem tempo … a óptica da pressa e velocidade vive em conflito com o amadurecer lento e as bases sólidas de que precisam os assuntos humanos.
Para o bem ou para o mal, que o desejemos ou não, o substrato cultural sobre o qual assentará o futuro, será o da “vídeo-sociedade” que já está em andamento. As novas tecnologias provocam um contraditório sitema de atitudes, que vai do fascínio à repulsa. Podem encontrar-se razões para tudo: tanto para descobrir o inevitável e indubitável incremento de poder e rapidez informativos, como para contemplar a solidão e a confusão, nas quais se encontram muitos seres humanos.
Em qualquer caso seria um erro não aprender a conviver com as novas formas espaço-temporais que definirão o contorno cultural das pessoas num tempo que já começa a ser o presente.
Nesta a”aldeia global”, para que nem a mente se atrofie (“aldear-se”) – mas se engrandeça (globalizada) – nem o humanismo se enfraqueça ou morra, será necessário apresentar valores irrenunciáveis de ontem e ir encontrando outros mais recentes para o novo ser humano que está nascendo nesse ciber-espaço que nos envolve todos.
Navegar ou deixar-se levar pela vertigem, acaba por fazer que os nossos olhares se confundam com o objectivo desses olhares. E começamos a marginalizar tudo o que nos exige algum tempo.
E contudo, a vida exige tempo, a relações interpessoais exigem tempo, os valores exigem tempo … a óptica da pressa e velocidade vive em conflito com o amadurecer lento e as bases sólidas de que precisam os assuntos humanos.
Para o bem ou para o mal, que o desejemos ou não, o substrato cultural sobre o qual assentará o futuro, será o da “vídeo-sociedade” que já está em andamento. As novas tecnologias provocam um contraditório sitema de atitudes, que vai do fascínio à repulsa. Podem encontrar-se razões para tudo: tanto para descobrir o inevitável e indubitável incremento de poder e rapidez informativos, como para contemplar a solidão e a confusão, nas quais se encontram muitos seres humanos.
Em qualquer caso seria um erro não aprender a conviver com as novas formas espaço-temporais que definirão o contorno cultural das pessoas num tempo que já começa a ser o presente.
Nesta a”aldeia global”, para que nem a mente se atrofie (“aldear-se”) – mas se engrandeça (globalizada) – nem o humanismo se enfraqueça ou morra, será necessário apresentar valores irrenunciáveis de ontem e ir encontrando outros mais recentes para o novo ser humano que está nascendo nesse ciber-espaço que nos envolve todos.
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