Cristão Jardineiro
correr atrás das borboletas
ou cuidar do jardim?
Este sábado, 6, realizou-se o encontro nacional JAMIC. À volta do tema do cristão jardineiro, reflectimos, rezámos, programamos o ano e fortalecemos a união e o espirito missionário comuns.
“O segredo não é correr atrás das borboletas, mas sim, cuidar do jardim para que elas venham até nós.” (Mário Quintana)
Um cristão que corre atrás da borboleta coloca-se acima daquilo que prega, individualiza a sua missão, torna egoísta o projecto de Deus.Quando cuida do jardim, torna-se um instrumento, um operário de cristão, que fala e age em prol do bem comum.
Quando corre atrás da borboleta, o cristão desiste facilmente. No primeiro obstáculo, abandona o barco, mostra-se incapaz, arranja uma desculpa e sai de fininho. Mas quando se dedica a cuidar do jardim encara a vida cristã como uma aprendizagem eterna e um recomeçar constante. É insistente, contínuo, acredita que o projecto de Deus não se consolida sem percalços. E prossegue a sua caminhada de forma entusiasta e forte.
Um cristão que corre atrás da borboleta valoriza as pessoas educadas, espiritualizadas, de boa formação e acredita que é delas, exclusivamente delas, que a Igreja precisa. Aquele que cuida do jardim convive com os "rebeldes", desmotivados e sem nenhuma formação espiritual e encara-os como degraus que precisam ser vencidos. Por isso, ama-os de forma semelhante aos outros. O que seria de nós cristãos se convivêssemos apenas com os bons?
Um cristão que corre atrás da borboleta não sugere coisas novas, é sacramental e não encara o seu trabalho como missão. Sendo assim, apenas cumpre o seu papel, mas não evolui e muito menos engrandece quem convive com ele. Já o cristão que cuida do jardim interage, busca soluções conjuntas com outras lideranças, diverge quando necessário, faz-se ouvir, acolhe, respeita o outro e também o ouve, não se contenta com a mesmice e não fica sempre no óbvio. Ajuda os demais a crescerem e cresce junto com eles.
Quando corre atrás da borboleta, o cristão desiste facilmente. No primeiro obstáculo, abandona o barco, mostra-se incapaz, arranja uma desculpa e sai de fininho. Mas quando se dedica a cuidar do jardim encara a vida cristã como uma aprendizagem eterna e um recomeçar constante. É insistente, contínuo, acredita que o projecto de Deus não se consolida sem percalços. E prossegue a sua caminhada de forma entusiasta e forte.
Um cristão que corre atrás da borboleta valoriza as pessoas educadas, espiritualizadas, de boa formação e acredita que é delas, exclusivamente delas, que a Igreja precisa. Aquele que cuida do jardim convive com os "rebeldes", desmotivados e sem nenhuma formação espiritual e encara-os como degraus que precisam ser vencidos. Por isso, ama-os de forma semelhante aos outros. O que seria de nós cristãos se convivêssemos apenas com os bons?
Um cristão que corre atrás da borboleta não sugere coisas novas, é sacramental e não encara o seu trabalho como missão. Sendo assim, apenas cumpre o seu papel, mas não evolui e muito menos engrandece quem convive com ele. Já o cristão que cuida do jardim interage, busca soluções conjuntas com outras lideranças, diverge quando necessário, faz-se ouvir, acolhe, respeita o outro e também o ouve, não se contenta com a mesmice e não fica sempre no óbvio. Ajuda os demais a crescerem e cresce junto com eles.
Um cristão que opta por cuidar do jardim ao invés de ficar correndo atrás das borboletas, entende a verdadeira razão de ser cristão. Este jardim precisa ser cuidado com carinho e zelo. Precisa ser protegido do sol, da chuva, dos dias quentes e frios. A nossa Igreja é um imenso jardim florido, com espécies de todos os tipos, cores e tamanhos diferentes.
O cuidado exige amor.
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