Reviver MoissaláNa segunda-feira a Rita veio falar comigo. Tem que fazer um trabalho para os seus estudos de enfermagem. Para falar do Chade.
Ah! O Chade!
Naquela hora que passámos juntos viajei, melhor, voei até ao Chade, até Moissalá. E recordei. Recordei 10 anos de vida, 10 anos da minha juventude, 10 anos dos melhores da minha vida.
Não sei se a Rita fisgou alguma coisa que lhe sirva para o seu trabalho (pareceu-me que sim!!!), mas eu vivi um momento privilegiado. O meu coração aqueceu, ferveu, saltou, … “não estava o nosso coração a arder cá dentro, quando Ele nos falava no caminho e nos explicava as escrituras?” (Lc 24,32).
Revi tantos rostos, tantos acontecimentos, tantos sorrisos e gargalhadas, tantos gestos de ternura, de amor, de compaixão. Também alguns de tristeza, sobretudo por muitas vezes não se poder fazer o que seria melhor, por falta de meios. Não é isto viver ressuscitado? Para mim foi um momento de ressurreição, de graça.
Obrigado Rita.
Obrigado também a vós, meus amigos, meus irmãos Chadianos.
Vós estais sempre comigo.