Obrigado

Sempábrir

A nossa caminhada, graças a Deus correu bem.

Todos chegamos ao fim, embora alguns com dificuldade.
Quero dizer-vos um grande obrigado.
Obrigado porque sentimos a vossa oração;
Obrigado porque fostes muitos a enviar-nos mensagens de apoio e encorajamento;
Obrigado porque permitistes que se criasse à nossa volta um movimento de solidariedade;
Obrigado ...
Em todo este tempo rezámos também por vós, seja individualmente seja em grupo.

Na sexta feira ao fim da manhã juntámo-nos em Fátima com o grup do sul que tinha saído da Azambuja.
Foi um momento de alívio, de encontro, de festa, da alegria, de acção de graças. A primeira coisa que fizemos foi dirigir-nos à capelinha onde rezámos o terço agradecendo ao Senhor, por Intermédio de Maria, a experiência que cada um de nós viveu.
Foi simplesmente fantástico.

Mais uma vez, obrigado a todos

A ternura do nosso Deus

E disse Deus:
Se ninguém te ama, a minha alegria é amar-te.
Se choras, Eu desejo consolar-te.
Se és fraco, Eu dar-te-ei a minha força e energia.
Se ninguém precisa de ti, Eu preciso.
Se te julgam inútil, Eu não posso prescindir de ti.
Se estás vazio, a minha plenitude te encherá.
Se tens medo, eu levo-te aos ombros.
Se queres caminhar, Eu irei contigo.
Se Me chamas, Eu venho ao teu encontro.
Se te perdes, Eu não descanso até te encontrar.
Se estás cansado, Eu sou o teu descanso.
Se pecas, Eu sou o teu perdão.
Se precisas de Mim, Eu digo-te: estou aqui dentro de ti.
Se andas nas trevas, Eu sou a luz dos teus passos.
Se tens fome, Eu sou para ti o Pão da vida.
Se queres falar comigo, Eu escuto-te sempre.
Se estás preso, Eu vou libertar-te.
Se queres ver o Meu rosto, olha para uma flor,
Para uma fonte, para uma criança.
Se és marginalizado, Eu sou o teu lado.
Se se esquecem de ti, Eu nunca me esqueço.
Se nada tens, tens-me a Mim.
Se meditas no silêncio,
A minha palavra habitará no teu coração.

J. F. Moratiel

Sempábrir

A caminho de Fátima

Sempábrir é uma caminhada jovem a Fátima, organizada pelo Centro Vocacional Juvenil (CVJ), dos Missionários Combonianos, sediado em Coimbra. Somos algumas dezenas de jovens.

Entre exames, fins de curso e de estágios, férias e outras actividades, tiramos alguns dias para partir, caminhar, conviver, rezar, ir ao encontro dos outros e do Outro.

Tema: “Ultrapassar fronteiras, gerar comunhão”

Num mundo globalizado cada dia somos confrontados com a presença dos outros, os "estrangeiros", na nossa vida, e por isso somos convidados à abertura, à partilha, ao acolhimento. É também neste mundo multicultural que se vivem as situações mais estranhas de racismo, intolerância, violência gratuita. Como jovens, homens e mulheres, missionários, não ficamos indiferentes.
A caminhada é um tempo de tomar consciência de muitas destas realidades que nos envolvem, assumir compromissos de justiça, paz, acolhimento e comunhão, destruindo as barreiras que nos separam, nos dividem, nos impedem de olhar os outros em face e ver neles uma pessoa, um irmão.

Alguns gestos e atitudes que queremos cultivar:

Partir: Partir de Cristo para ir ao encontro dos outros, em Cristo.

Parar: Tempo para reflectir rezar e contemplar.

Caminhar: Em pequenos grupos aprofundam-se os temas com histórias, dinâmicas… O caminhar só, também acontece … assim é a vida. Passo a passo, … na certeza de chegar.
Descansar: Entre as bolhas do caminho e as mensagens dos amigos… Cada um tem o seu espaço, mesmo que seja pequeno…

Conviver: Já não somos “estranhos”, mas companheiros de caminho. Afinal é preciso tão pouco para nos sentirmos felizes!!! O cansaço não impede o convívio e a alegria.

Contemplar: A beleza natural de paisagens que tantas vezes desconhecemos! Já passei aqui tantas vezes e nunca tinha visto! Ia rápido demais…

Celebrar: O momento mais importante do dia: celebrar a Eucaristia… Jesus toma todo o nosso cansaço e dá-se em alimento… o mistério acontece, Jesus torna-se presente…
Chegar: Indescritível, a alegria da chegada. Nas pegadas de Jesus, a exemplo de Comboni e Maria. Momento para “saborear” e agradecer este momento…

Data: 25 a 29 Julho 2006

Para mais informações

Pedi a Deus

Três lágrimas

«Três lágrimas rolaram minha face...

E junto com elas, muitas mais vieram.

São a prova fria da dor que se instalou bem lá dentro.

São as marcas do que se tornou um tormento.

Quem sabe se um dia não será diferente?

Quem sabe se um dia virá um sorriso verdadeiro? Finalmente!

É tão bom quando o sorriso vem de dentro...

Quando a felicidade dura muito e muito tempo!

Então eu pedi a Deus:

Que a tristeza e a falsidade nunca espelhem teus olhos,

Que a porta de teu coração nunca se feche a sete ferrolhos,

Que o vento de Deus refresque sempre a tua alma,

Que apesar do sofrimento saibas sempre manter a calma,

Que o teu sorriso seja tão natural e bonito como o pôr-do-sol,

Que as tuas palavras me guiem sempre, como a luz de um farol,

Que a tempestade da vida nunca perturbe a beleza da tua existência,

Que perante as coisas más consigas manter resistência,

Que uma luz ilumine sempre o teu caminhar,

Que gestos prevaleçam quando palavras não consigas encontrar,

Que nunca mais tenhas que lágrimas derramar,

Que a vida seja calma e não mais te sintas desesperar...

E que saibas que aconteça o que acontecer...

Uma amiga, aqui, irás sempre ter!»

Café com amor

Café Cristão em Amora

Um «café servido com amor», sem bebidas alcoólicas, mas com direito a uma mesa com Bíblia e um bloco de notas. É este o ambiente do primeiro café cristão em Portugal.
O espaço foi inaugurado no último fim de semana de Junho, na Amora, com a presença do bispo da diocese de Setúbal, D. Gilberto Canavarro dos Reis.“O fim de semana foi de festa, com muita música, teatro e dança”, comentou Lina Andrade, uma das impulsionadoras. Este projecto surge “como resposta aos desafios da Nova Evangelização”.
Perante a novidade de um projecto, ao que se sabe, inédito na Peninsula Ibérica, “as reacções têm sido positivas e de surpresa”.
O espaço, está aberto ao público, ainda em horário provisório, de Quarta a Sábado entre as 16h e as 23h, e ao Domingo, até às 19horas. A iniciativa tem uma Banda residente, mas “o espaço está aberto a intercâmbios” com outras bandas de música cristã e outros grupos da Igreja para enriquecer esta forma de evangelizar.
Na área com cerca de 400 metros quadrados, é possível encontrar uma sala de atendimento “para casos mais problemáticos”, um cantinho infantil, para que os casais jovens possam trazer as suas crianças, uma biblioteca e um salão grande onde se desenvolvem as várias actividades. Não falta também uma pequena capela, espaço “muito visitado”, e onde alguns jovens “pediram aos sacerdotes presentes para recorrer ao sacramento da reconciliação”.
O Café Cristão da Amora vai promover, semanalmente, um espaço de adoração ao Santíssimo Sacramento (16H-17:30H), e para o mês de Setembro está programado o início da celebração mensal da Eucaristia.

(retirado do site www.agencia.ecclesia.pt)

Silêncio

Faz falta o Silêncio

Fecho os olhos e apago as imagens que permanecem brilhantes na minha mente.

Procuro manter-me imóvel, de modo a que os meus movimentos não profanem o profundo som do silêncio que agora preenche o espaço que me rodeia, que cria um mundo virtual ao qual eu pertenço, que me faz sentir o pensamento, que me faz viver o passado.
Entrei no consciente que sempre está presente, mas que quase sempre mantenho no silêncio.
O passado ficou para trás, assim como as pegadas do tempo por mim deixadas. Vários foram os caminhos percorridos, cruzamentos forçados, fronteiras derrubadas,...

É o passado que só ouço no silêncio.
É importante saber ouvir, no silêncio, o que o passado nos tem para dizer, o que o pensamento nos tem para mostrar. Só assim podemos caminhar conscientes para o futuro.
O mundo vive num constante ruído de mudança e nunca tem tempo para o silêncio. Mas, embora não o faça, continua a caminhar para o futuro.
Deste modo que importância terá o silêncio?
Toda a nossa história mostra que a evolução, apesar das grandes transformações e benefícios, sempre foi instável, conflituosa e muitas vezes prejudicial... Hoje são bem visiveís inúmeras consequências derivadas da evolução da Humanidade.
Tudo isto me leva a dizer:
- Faz falta o Silêncio

Crente ou Discípulo

Eu quero ser discípulo! E tu?

O crente mendiga o peixe; o discípulo pesca.
O crente deixa-se conquistar; o discípulo conquista.
O crente gosta de elogios; o discípulo de sacrifícios agradáveis a Deus.
O crente entrega parte dos seus bens; o discípulo entrega a sua vida.
O crente precisa ser encorajado; o discípulo é um animador.
O crente exige dos outros; o discípulo disponibiliza-se.
O crente procura na Palavra as promessas para a sua vida; o discípulo vive a Palavra e as promessas realizam-se.
O crente vale porque soma; o discípulo vale porque multiplica.
O crente idoso pode ser um problema na igreja; o discípulo maduro é um exemplo.
Os crente constrói igrejas; o discípulo conquista cidades.
O crente sonha com uma igreja ideal; o discípulo faz a igreja ideal.
O crente precisa de fazer festas para se alegrar; o discípulo vive sempre alegre.
O crente frequenta; o discípulo serve.
O crente responde talvez; o discípulo diz: eis-me aqui.
O crente sofre influência do mundo; o discípulo transforma o mundo.

Eu quero ser discípulo. E tu?

Obrigado Marlene