Carta do Darfur
“Olá!
Não sei se te lembras de mim mas resolvi enviar-te esta carta na mesma… Sabes, preciso muito da tua ajuda! Sei que, de vez em quando, há pessoas que vão falando de mim e do meu problema mas desta vez quis ser eu a falar contigo directamente.
Continuo muito doente… A cada dia que passa, as minhas dores são maiores… Mas os médicos dizem que eu não tenho nada e depois esquecem-se de mim. O que vale é que tenho poucos, mas bons, amigos que me estão a ajudar! E olha que cada gesto deles parece que cura parte do meu corpo! È verdade, sinto-me um bocadinho melhor quando os vejo tão empenhados na minha cura! Só que não é suficiente… Eles bem tentam falar com outras pessoas e outros médicos mas parece que eles nem ligam muito à minha situação… O pior é que os micróbios estão a destruir as minhas defesas e sem elas eu não vivo. Mas eu quero viver! Quero viver como tu mas eles não me deixam… Conheces um bom médico? Podes ajudar-me? Achas que os teus amigos também me podem ajudar? Fala com eles porque acho que não vou conseguir escrever a todos… As minhas mãos já estão fraquinhas…
Ah… Mas tu não te lembras de mim… Não sabes quem eu sou… Mas podes ajudar-me na mesma! Pode ser que eu me cure! Sabes, eu tenho esperança nos meus amigos! E tu podes ser meu amigo! Chamo-me Darfur e já estou doente há cinco anos. Ajudas-me?
Obrigado!”
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