Espiritualidade de fronteira
A missão revela a verdadeira imagem de Deus no nosso mundo. As imagens da aldeia global mostram o rosto da beleza, do poder, das e dos stars. É a beleza da juventude, da saúde, da arte, do desporto, a beleza da sociedade de consumo.
Na Idade Média, os cristãos mostravam a beleza de Deus através das imagens dos santos nas igrejas e catedrais. Hoje Cristo encontra-se noutras igrejas e noutras catedrais, disfarçado nas periferias, nos bairros de lata, nas franjas da exclusão. É lá que é preciso procurá-lo e mostrá-lo ao mundo de hoje. É o Cristo pobre e desprotegido, marginalizado pela sociedade de consumo e excluído da aldeia global.
O espaço dos direitos humanos e da luta pela justiça são hoje um espaço particularmente significativo para uma espiritualidade missionária, sobretudo para uma espiritualidade de fronteira.
Viver na fronteira é viver na insegurança. Nós temos dificuldade em encontrar uma espiritualidade sólida, situada no mundo dos oprimidos. As suas condições de vida como a de todos os pobres, deixam pouco espaço para os nossos parâmetros espirituais. É necessário aprender a exprimir as realidades duras destas situações numa espiritualidade adequada.
A verdade é que esta fronteira tornar-se-à cada vez mais um espaço de missão de futuro. Será uma espiritualidade simples, construída a partir do quotidiano, do provisório, do dia a dia, na rudeza dos acontecimentos que se vivem. Terá muitas vezes de lidar com ambientes hostis ou alérgicos ao Evangelho, em situações de luta e de improvisação que caracterizam a vida dos pobres, que nem sequer podem controlar o seu próprio tempo. De qualquer modo, são estes pobres que nos evangelizam e nos ensinam a exprimir numa situação nova os valores fundamentais de uma espiritualidade missionária: como recuperar a nossa disponibilidade, como viver na insegurança, como apreender a simplicidade de vida, a espontaneidade da oração, como fazer da vida uma oração.
Quando se visita a basílica de Assis, mais que os famosos frescos de Giotto, que as pessoas procuram ver é o túmulo de Francisco. Quando se visita Calcutá, é o túmulo da Madre Teresa que atrai as pessoas; quando se vai à Ilha Maurícia é o túmulo do P. Lavai que chama todos os visitante. São eles, os santos do nosso tempo, os verdadeiros rostos da missão.
Na Idade Média, os cristãos mostravam a beleza de Deus através das imagens dos santos nas igrejas e catedrais. Hoje Cristo encontra-se noutras igrejas e noutras catedrais, disfarçado nas periferias, nos bairros de lata, nas franjas da exclusão. É lá que é preciso procurá-lo e mostrá-lo ao mundo de hoje. É o Cristo pobre e desprotegido, marginalizado pela sociedade de consumo e excluído da aldeia global.
O espaço dos direitos humanos e da luta pela justiça são hoje um espaço particularmente significativo para uma espiritualidade missionária, sobretudo para uma espiritualidade de fronteira.
Viver na fronteira é viver na insegurança. Nós temos dificuldade em encontrar uma espiritualidade sólida, situada no mundo dos oprimidos. As suas condições de vida como a de todos os pobres, deixam pouco espaço para os nossos parâmetros espirituais. É necessário aprender a exprimir as realidades duras destas situações numa espiritualidade adequada.
A verdade é que esta fronteira tornar-se-à cada vez mais um espaço de missão de futuro. Será uma espiritualidade simples, construída a partir do quotidiano, do provisório, do dia a dia, na rudeza dos acontecimentos que se vivem. Terá muitas vezes de lidar com ambientes hostis ou alérgicos ao Evangelho, em situações de luta e de improvisação que caracterizam a vida dos pobres, que nem sequer podem controlar o seu próprio tempo. De qualquer modo, são estes pobres que nos evangelizam e nos ensinam a exprimir numa situação nova os valores fundamentais de uma espiritualidade missionária: como recuperar a nossa disponibilidade, como viver na insegurança, como apreender a simplicidade de vida, a espontaneidade da oração, como fazer da vida uma oração.
Quando se visita a basílica de Assis, mais que os famosos frescos de Giotto, que as pessoas procuram ver é o túmulo de Francisco. Quando se visita Calcutá, é o túmulo da Madre Teresa que atrai as pessoas; quando se vai à Ilha Maurícia é o túmulo do P. Lavai que chama todos os visitante. São eles, os santos do nosso tempo, os verdadeiros rostos da missão.
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