Pecado de omissão
Nestes últimos tempos têm-se sucedido iniciativas de acção pelo Darfur nas quais tenho participado. Há alguns aspectos que são comuns e aparecem sempre:
Primeiro, a gritante falta de informação e de conhecimento que a maioria tem do Darfur, ou nunca ouviu falar ou não sabe grande coisa do que se passa.
Segundo, a desconfiança em relação à nossa acção. “Vale a pena”? “Será que nos vão ouvir”?. Estas e outras interrogações desconfiadas surgem invariavelmente nas conversas.
Terceiro, a enorme sensibilidade que as pessoas manifestam quando começam a perceber o que se passa, os interesses internacionais por traz desta situação, a gritante injustiça que a comunidade internacional está a cometer pelo seu desinteresse. E daí a vontade, e para muitos, o compromisso de fazer algo, nem que seja só falar à família.
Há vários anos, numa entrevista na rádio com outra pessoa que “não era muito de Igreja”, falando justamente sobre a Igreja, essa pessoa dizia: “O maior pecado da Igreja é o pecado de omissão!” Assim sem tirar nem pôr.
Primeiro, a gritante falta de informação e de conhecimento que a maioria tem do Darfur, ou nunca ouviu falar ou não sabe grande coisa do que se passa.
Segundo, a desconfiança em relação à nossa acção. “Vale a pena”? “Será que nos vão ouvir”?. Estas e outras interrogações desconfiadas surgem invariavelmente nas conversas.
Terceiro, a enorme sensibilidade que as pessoas manifestam quando começam a perceber o que se passa, os interesses internacionais por traz desta situação, a gritante injustiça que a comunidade internacional está a cometer pelo seu desinteresse. E daí a vontade, e para muitos, o compromisso de fazer algo, nem que seja só falar à família.
Há vários anos, numa entrevista na rádio com outra pessoa que “não era muito de Igreja”, falando justamente sobre a Igreja, essa pessoa dizia: “O maior pecado da Igreja é o pecado de omissão!” Assim sem tirar nem pôr.
Talvez seja verdade. Mas em relação ao Ruanda, em relação ao Darfur, o pecado de omissão, já não é só da Igreja! É da classe governante, é dos políticos, é da comunidade internacional, é de todos, é da humanidade.
Os “prepotentes e sanguinários” continuam a seu bel prazer a fazer o que querem, sem serem importunados.
E Isso é muito mais grave!
Termino com uma oração do P. Feliz Comboniano no darfur:
Faz-nos entrar em ti, ó Deus,
para vermos com os teus olhos
o bem que espera o Darfur,
através do mal que os homens lhe infligem.
Quero ter fé que tu nos surpreenderás
com um balanço positivo.
Amen.
E Isso é muito mais grave!
Termino com uma oração do P. Feliz Comboniano no darfur:
Faz-nos entrar em ti, ó Deus,
para vermos com os teus olhos
o bem que espera o Darfur,
através do mal que os homens lhe infligem.
Quero ter fé que tu nos surpreenderás
com um balanço positivo.
Amen.
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