Igreja portuguesa
Os nossos bispos estiveram em Roma em visita ao papa. Das muitas actividades que constam da visita há o encontro pessoal de cada bispo com o papa sobre a vida de cada diocese: as iniciativas, os compromissos, as relações clero-laicado, as vocações, as obras sociais, os cristãos, …
No fim de tudo, habitualmente o papa comunica as suas impressões, aponta pistas de reflexão e/ou acção. Enfim, é realmente uma partilha de vida, de responsabilidades, de preocupações, anseios e esperanças.
Na sua nota aos bispos portugueses o papa apontou duas linhas de acção que me parecem merecer atenção. Não aqui, porque não há espaço nem peso mediático, mas certamente nos círculos eclesiais:
“… a confissão mais frequente nos lábios dos cristãos foi falta de participação na vida comunitária,… É preciso mudar o estilo de organização da comunidade eclesial portuguesa e a mentalidade dos seus membros para se ter uma Igreja ao ritmo do Concílio Vaticano II,…”
“À vista da maré crescente de cristãos não praticantes nas vossas dioceses, talvez valha a pena verificardes «a eficácia dos percursos de iniciação actuais, …”
Além de outros pontos importantes, como os ministérios ordenados, o anúncio evangelizador centrado sobre Deus e não sobre a Igreja, … os dois pontos acima referidos são de suma importância: A falta de participação dos cristãos na vida da comunidade e os percursos de catequese “intragáveis”, impossíveis, completamente fora da realidade.
Apetece-me dizer que a igreja não tem crise de vocações (acredito que Deus oferece á sua Igreja as vocações de que precisa!), mas sim crise de PASTORAL. Parece-me que as palavras do papa sublinham isso. A nossa igreja precisa de se transformar, de “recentralizar” a sua fonte e o seu fim, actualizar a sua linguagem e os seus meios, precisa sobretudo de se preocupar mais de Deus e menos dela.
E precisa de tomar consciência que a Igreja somos todos nós. A responsabilidade é de todos, …certamente guiados pelos nossos bispos.
No fim de tudo, habitualmente o papa comunica as suas impressões, aponta pistas de reflexão e/ou acção. Enfim, é realmente uma partilha de vida, de responsabilidades, de preocupações, anseios e esperanças.
Na sua nota aos bispos portugueses o papa apontou duas linhas de acção que me parecem merecer atenção. Não aqui, porque não há espaço nem peso mediático, mas certamente nos círculos eclesiais:
“… a confissão mais frequente nos lábios dos cristãos foi falta de participação na vida comunitária,… É preciso mudar o estilo de organização da comunidade eclesial portuguesa e a mentalidade dos seus membros para se ter uma Igreja ao ritmo do Concílio Vaticano II,…”
“À vista da maré crescente de cristãos não praticantes nas vossas dioceses, talvez valha a pena verificardes «a eficácia dos percursos de iniciação actuais, …”
Além de outros pontos importantes, como os ministérios ordenados, o anúncio evangelizador centrado sobre Deus e não sobre a Igreja, … os dois pontos acima referidos são de suma importância: A falta de participação dos cristãos na vida da comunidade e os percursos de catequese “intragáveis”, impossíveis, completamente fora da realidade.
Apetece-me dizer que a igreja não tem crise de vocações (acredito que Deus oferece á sua Igreja as vocações de que precisa!), mas sim crise de PASTORAL. Parece-me que as palavras do papa sublinham isso. A nossa igreja precisa de se transformar, de “recentralizar” a sua fonte e o seu fim, actualizar a sua linguagem e os seus meios, precisa sobretudo de se preocupar mais de Deus e menos dela.
E precisa de tomar consciência que a Igreja somos todos nós. A responsabilidade é de todos, …certamente guiados pelos nossos bispos.
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