liberdade
Algumas centenas de pessoas, para trás e para a frente, alguns cartazes e slogans, todos gritam o mesmo: fascismo nunca mais, 25 de Abril sempre. Quem dera! Seria sempre feriado!
Colam-me um autocolante no peito; impresso um cravo. “É para ajudar”, diz-me. Ajudar quem? – Pergunto. "A mim". – Então não quero – respondo - o que lhe devia dar por este pedaço de papel dei ali atrás a alguém que precisa mais do que a senhora.
Como tudo, também o 25 de Abril se tornou comércio.
Os cravos continuam a ter a mesma cor, mas já não o mesmo simbolismo, já não são gratuitos, pagam-se bem.
Os slogans estão estereotipados, são os mesmos de há 33 anos, mas sem a mesma força, o mesmo vigor.
Queremos fazer deste dia um dia que se quer de esperança mas que dela tem pouco.
O que fica é a liberdade: liberdade de vida, de palavra, de passeio, … e já não é pouco, se for bem aproveitado.
Colam-me um autocolante no peito; impresso um cravo. “É para ajudar”, diz-me. Ajudar quem? – Pergunto. "A mim". – Então não quero – respondo - o que lhe devia dar por este pedaço de papel dei ali atrás a alguém que precisa mais do que a senhora.
Como tudo, também o 25 de Abril se tornou comércio.
Os cravos continuam a ter a mesma cor, mas já não o mesmo simbolismo, já não são gratuitos, pagam-se bem.
Os slogans estão estereotipados, são os mesmos de há 33 anos, mas sem a mesma força, o mesmo vigor.
Queremos fazer deste dia um dia que se quer de esperança mas que dela tem pouco.
O que fica é a liberdade: liberdade de vida, de palavra, de passeio, … e já não é pouco, se for bem aproveitado.
1 Comments:
maea
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