JOVENS & MISSÃO

Somos jovens! Somos Cristãos! Somos Missionários! Queremos ter sempre o coração e o espírito jovens, abertos e disponíveis ao mundo, à humanidade, à Missão, a Cristo. Procuramos viver na alegria, na esperança, no compromisso, no serviço. Só assim se "vive ressuscitado" com Cristo.

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Dar as mãos


Seguir o exemplo de Jesus

“Dar as mãos”. Este foi o tema do último encontro do Fé e Missão que se reuniu, entre 26 e 28 de Janeiro, em Santarém, Coimbra e Famalicão.
Na noite de sexta-feira, vimos o filme “Molokai: a vida do Padre Damião”. Afinal, no dia 28 era o Dia Mundial dos Leprosos e se houve alguém que se entregou de corpo e alma a esta causa foi o padre Damião.
Na altura, os leprosos eram postos à margem da sociedade. Molokai era uma ilha que recebia doentes de lepra em estado avançado. Para lá iam e lá ficavam até morrerem, sem o mínimo de condições. O padre Damião foi voluntário em missão para aquela ilha. Sabia que poderia morrer de lepra, mas não quis saber. Entregou a sua missão nas mãos de Deus e fez um trabalho magnífico.
Tal como Jesus, abraçou os leprosos, comia com eles, falava-lhes de Deus e estava com eles até à sua morte. Acabou por falecer também por causa desta doença, mas até ao fim nunca deixou de lutar contra a lepra. No final, estava satisfeito. Por ter conseguido melhorar as condições de tratamento dos leprosos e por partir para junto do Pai.
No sábado tivemos a reflexão sobre o que é dar as mãos nesta sociedade. Será que nos entregamos mesmo ao amor, tal como Jesus nos pede? Com base na parábola do Bom Samaritano (Lc10, 25-37), pensámos na importância de ser missionário e de praticar o amor no nosso dia-a-dia, principalmente com aqueles que mais precisam. Pensámos também como é necessário espalharmos esta Boa Nova do Amor que Deus nos deu e o que é que temos de transformar em nós próprios para conseguirmos entregarmo-nos ao amor e dar as mãos.
Um dos pontos altos do encontro foi a acção missionária na rua. Andámos pelas ruas a fazer o peditório para a causa da lepra. Encontrámos de tudo um pouco. Pessoas que ajudaram, pessoas que queriam ajudar, mas não podiam no momento, pessoas que passavam indiferentes…
É esta indiferença, ou seja, esta falta de amor e de dar as mãos que queremos combater.
Por isso, demos as mãos a quem mais precisa!
Maia João