Justiça
Bispo de Viseu ao lado dos ex-trabalhadores da ENU
O Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, colocou-se ao lado dos antigos trabalhadores da extinta Empresa Nacional de Urânio (ENU), que estava sedeada na Urgeiriça, Canas de Senhorim, pedindo justiça ao Estado.
“Até quando vemos o Estado que somos a adiar a justiça, a protelar o pagamento aos seus credores e a injustiçar aqueles que, com razão, neles confiam e a eles pedem, apenas, o reconhecimento dos seus legítimos direitos?”, questiona o Bispo numa nota publicada na página oficial da Diocese.
"Fui ali pároco durante alguns anos. Conheço as pessoas. Sei que clamam por justiça. Coloco-me do seu lado a reivindicá-la", escreve D. Ilídio Leandro
A ENU, empresa de capital exclusivamente público que desde 1977 teve a seu cargo a exploração de urânio em Portugal, entrou em processo de liquidação em 2001 e encerrou definitivamente no final de 2004.
“Estes ex-trabalhadores da ENU esperam, desde há mais de 10 anos, pela justiça que a lei lhes atribuiu e, sucessivamente, lhes tem reconhecido”, lembra.
“Há leis e vão-se fazendo de acordo com as necessidades e circunstâncias concretas, surgem interpretações e promessas, avanços e recuos, de acordo com a situação e a oposição, de acordo com conveniências e oportunidades… poucas vezes, de acordo com os direitos das pessoas”, condena. (fonte ecclesia)
Não é todos os dias que se vê um bispo tomar posição oficial de defesa de um grupo concreto de trabalhadores. È certo que a Igreja sempre defendeu e defende a classe operária, mas fica-se geralmente pelo geral e dificilmente desce ao concreto da vida do dia a dia laboral.
Parabéns Sr Bispo.
“Até quando vemos o Estado que somos a adiar a justiça, a protelar o pagamento aos seus credores e a injustiçar aqueles que, com razão, neles confiam e a eles pedem, apenas, o reconhecimento dos seus legítimos direitos?”, questiona o Bispo numa nota publicada na página oficial da Diocese.
"Fui ali pároco durante alguns anos. Conheço as pessoas. Sei que clamam por justiça. Coloco-me do seu lado a reivindicá-la", escreve D. Ilídio Leandro
A ENU, empresa de capital exclusivamente público que desde 1977 teve a seu cargo a exploração de urânio em Portugal, entrou em processo de liquidação em 2001 e encerrou definitivamente no final de 2004.
“Estes ex-trabalhadores da ENU esperam, desde há mais de 10 anos, pela justiça que a lei lhes atribuiu e, sucessivamente, lhes tem reconhecido”, lembra.
“Há leis e vão-se fazendo de acordo com as necessidades e circunstâncias concretas, surgem interpretações e promessas, avanços e recuos, de acordo com a situação e a oposição, de acordo com conveniências e oportunidades… poucas vezes, de acordo com os direitos das pessoas”, condena. (fonte ecclesia)
Não é todos os dias que se vê um bispo tomar posição oficial de defesa de um grupo concreto de trabalhadores. È certo que a Igreja sempre defendeu e defende a classe operária, mas fica-se geralmente pelo geral e dificilmente desce ao concreto da vida do dia a dia laboral.
Parabéns Sr Bispo.
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