Igreja
“Procurando o seu fim salvífico próprio, a Igreja não se limita a comunicar ao homem a vida divina, espalha sobre o mundo os reflexos da sua luz, sobretudo enquanto cura e eleva a dignidade da pessoa humana, consolida a coesão da sociedade e dá um sentido mais profundo à quotidiana actividade dos homens” – diz a Gaudium et spes (GS 40).
Esta é (ou deve ser) a atitude da Igreja. A messe é o próprio mundo, é o lugar onde os homens vivem, onde se situam e como se situam. Importa ir ao encontro deles onde eles estiverem: “O caminho da Igreja é o homem” – afirma-se na Redemptoris hominis (RH 14).
O sentido de serviço da Igreja situa-se não face ao mundo, mas no meio do mundo. Não é o mundo que está de um lado e a Igreja do outro. É o problema central da Incarnação. Cristo encarnou no meio do nosso mundo, do mundo do seu tempo, do mundo com defeitos, com erros, com desvios. Encarnou no mundo. E a Igreja é a encarnação de Cristo continuado no mundo de hoje.
Seremos nós uma Igreja fechada ao mundo? Viveremos num mundo hostil à Igreja? A vida que nós vivemos em Igreja, a vida das próprias instituições da Igreja, que rosto revelaram de Deus e da religião? Que rosto temos nós para este mundo?
A Igreja tem-se colocado muitas vezes face ao mundo, dividindo-o em bons e maus, justos e pecadores, orientados e desorientados. Nesta dicotomia a Igreja coloca-se sempre do lado dos bons. Isto é extraordinariamente perigoso. E esta tal mentalidade de que os outros são os maus e nós os bons, de que só nós somos de solidariedade e bem, e tudo o resto se olha com suspeita, leva a uma religião de refúgio, a fechar-se em si mesmo ou no pequeno grupo de iluminados e puros, a uma religião de fuga ao compromisso e ao mundo. A prioridade passa a ser a instituição e não a pessoa e a sua dignidade. E então a igreja deixa de ser o sal, a luz e o fermento do mundo, da sociedade.
Este pode ser o nosso pecado.
Esta é (ou deve ser) a atitude da Igreja. A messe é o próprio mundo, é o lugar onde os homens vivem, onde se situam e como se situam. Importa ir ao encontro deles onde eles estiverem: “O caminho da Igreja é o homem” – afirma-se na Redemptoris hominis (RH 14).
O sentido de serviço da Igreja situa-se não face ao mundo, mas no meio do mundo. Não é o mundo que está de um lado e a Igreja do outro. É o problema central da Incarnação. Cristo encarnou no meio do nosso mundo, do mundo do seu tempo, do mundo com defeitos, com erros, com desvios. Encarnou no mundo. E a Igreja é a encarnação de Cristo continuado no mundo de hoje.
Seremos nós uma Igreja fechada ao mundo? Viveremos num mundo hostil à Igreja? A vida que nós vivemos em Igreja, a vida das próprias instituições da Igreja, que rosto revelaram de Deus e da religião? Que rosto temos nós para este mundo?
A Igreja tem-se colocado muitas vezes face ao mundo, dividindo-o em bons e maus, justos e pecadores, orientados e desorientados. Nesta dicotomia a Igreja coloca-se sempre do lado dos bons. Isto é extraordinariamente perigoso. E esta tal mentalidade de que os outros são os maus e nós os bons, de que só nós somos de solidariedade e bem, e tudo o resto se olha com suspeita, leva a uma religião de refúgio, a fechar-se em si mesmo ou no pequeno grupo de iluminados e puros, a uma religião de fuga ao compromisso e ao mundo. A prioridade passa a ser a instituição e não a pessoa e a sua dignidade. E então a igreja deixa de ser o sal, a luz e o fermento do mundo, da sociedade.
Este pode ser o nosso pecado.
1 Comments:
Olá. Devo em primeiro lugar dizer, que me sinto bastante honrado por um de vocês ter deixado um comentario no meu humilde canto e me linkar. vocês já estão nos meus links.
A questão do Darfur sempre me suscitou grande interesse devido À indiferença das pessoas perante uma situação de tal gravidade e resolvi começar a ajudar naquilo que pudia. Desde há algum tempo, contactei a plataforma prestando os meus prestimos e por mail vou fazendo algumas tarefas que me são pedidas. Pouco, é certo. Mas se todos fizessem o mesmo seria muito já.
Como jovem atento, catequista e não já visitava de vez em vez o vosso blog e muitos parabéns. Está optimo.
Quanto às iniciativas, estou à espera de algumas respostas depois de já me terem sugerido o mesmo por mail da parte da campanha.
Continuaremos a lutar pela paz e chamar a atenção para este drama. Se houver algo que possa fazer, também estou disposto a colaborar convosco dentro das minhas limitações.
Um abraço,
Carlos
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