Natal na escola
- “Boa lição que recebemos hoje dos nossos amigos dincas” – afirmou a jovem Elisa, que não se cansava de elogiar a forma como os alunos souberam ganhar a simpatia dos forasteiros que se deslocaram a Bileil para festejar o Natal com eles.
Depois da Santa Missa, os alunos não cristãos entraram em cena com o resto dos colegas e apresentaram o que, juntos, tinham preparado de palco terreiro. “Coisas simples, mas bonitas” – sublinhou ainda a Elisa.
Malual, jovem universitário, ficara admirado com o “sketch” representado pelos alunos mais pequenos sobre os ricos de dinheiro e os ricos de coração.
- “Até as tâmaras e amendoins que com tanto carinho distribuíam pelos hóspedes eram acompanhadas pelo estribilho que me ficou na mente: o rico do coração! Deve ter um significado muito especial para eles” – concluiu a Regina.
Antes de adormecer, sinto o dever de pedir perdão a Deus e a quantos integram o conjunto numérico da escola de Bileil. Um mau pensamento estava a crescer dentro de mim. Mas é sempre tempo de conversão, unindo-me num único abraço, aos dois grandes corações que já caminham de mãos dadas. O dar e o receber fundem-se numa única realidade que o Menino do presépio de Belém nos veio mostrar.
Mas que tenho vindo a dizer? Fiquei mesmo em casa no dia 26 de Dezembro? Parece-me que não é bem a verdade. Eu estive lá. E tu também lá estavas. Afinal, estivemos lá todos, em Bileil. A campanha “por Darfur” brilhou naquele deserto, que já começou a florescer. Está a transformar-se num jardim de tantas cores quantas as pessoas que colaboram para o Darfur! E os alunos da escola daquela comunidade/acampamento/desalojados recordarão que também eles, em Bileil ou lá onde a vida os conduzirá, são convidados a ser gente rica de coração!
Malual, jovem universitário, ficara admirado com o “sketch” representado pelos alunos mais pequenos sobre os ricos de dinheiro e os ricos de coração.
- “Até as tâmaras e amendoins que com tanto carinho distribuíam pelos hóspedes eram acompanhadas pelo estribilho que me ficou na mente: o rico do coração! Deve ter um significado muito especial para eles” – concluiu a Regina.
Antes de adormecer, sinto o dever de pedir perdão a Deus e a quantos integram o conjunto numérico da escola de Bileil. Um mau pensamento estava a crescer dentro de mim. Mas é sempre tempo de conversão, unindo-me num único abraço, aos dois grandes corações que já caminham de mãos dadas. O dar e o receber fundem-se numa única realidade que o Menino do presépio de Belém nos veio mostrar.
Mas que tenho vindo a dizer? Fiquei mesmo em casa no dia 26 de Dezembro? Parece-me que não é bem a verdade. Eu estive lá. E tu também lá estavas. Afinal, estivemos lá todos, em Bileil. A campanha “por Darfur” brilhou naquele deserto, que já começou a florescer. Está a transformar-se num jardim de tantas cores quantas as pessoas que colaboram para o Darfur! E os alunos da escola daquela comunidade/acampamento/desalojados recordarão que também eles, em Bileil ou lá onde a vida os conduzirá, são convidados a ser gente rica de coração!
P. Feliz Martins, Nyala - Darfur
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