JOVENS & MISSÃO

Somos jovens! Somos Cristãos! Somos Missionários! Queremos ter sempre o coração e o espírito jovens, abertos e disponíveis ao mundo, à humanidade, à Missão, a Cristo. Procuramos viver na alegria, na esperança, no compromisso, no serviço. Só assim se "vive ressuscitado" com Cristo.

domingo, 6 de janeiro de 2008

Mortes Missionárias

Ao serviço dos outros

21 missionários morreram de forma violenta ao longo de 2007, segundo a agência Fides, do Vaticano. As vítimas eram 15 padres, três diáconos, um religioso, uma religiosa e um seminarista. Perderam a vida ao serviço dos outros, em especial no Iraque, México e Filipinas.
Este número representa uma diminuição de três mortes em relação a 2006 (que incluíam dois portugueses: o Pe. José Afonso Moreira, missionário Espiritano assassinado em Angola, e Idalina Neto Gomes, voluntária dos Leigos para o Desenvolvimento, assassinada em Moçambique) e de quatro em relação a 2005.
Sete mortes ocorreram na América (três no México, duas no Colómbia, uma no Brasil e na Guatemala), quatro em África (duas na África do Sul, uma no Quénia e no Ruanda), duas na Europa (Espanha) e oito na Ásia (quatro no Iraque, 3 nas Filipinas, uma no Sri Lanka). Todos sacrificaram a sua vida conscientes do risco que corriam.
Um dos casos mais mediáticos aconteceu na cidade iraquina de Mossul, a 4 de Junho do ano passado, quando o Pe. Ragheed Ganni, de 34 anos, foi abatido a tiro frente à igreja do Espírito Santo, juntamente com os três diáconos que o acompanhavam.
No México, o missionário Ricardo Junious foi encontrado sem vida na casa da paróquia, com as mãos e os pés atados, após ter sido torturado. O sacerdote era conhecido pelo seu compromisso junto dos mais pobres, em particular no combate contra a droga e o alcoolismo.
O Pe. Nicholaspillai Packiyaranjith, director do Serviço Jesuítas aos Refugiados no distrito de Mannar (Sri Lanka), morreu após a explosão de uma bomba colocada na estrada que o sacerdote percorria para levar assistência a um campo de refugiados e ao orfanato de Vidathalvu. A única religiosa que morreu de forma violenta no ano passado não foi assassinada, mas sacrificou a sua vida na tentativa de salvar os outros. A Ir. Anne Thole morreu num incêndio que deflagrou num hospital da África do Sul, de onde tentava retirar os doentes que ali se encontravam.
Fonte: Agência Ecclesia