Ser e fazer
Arquitecto ou ponte
Dois blogs, dois posts diferentes, mas o mesmo tema, a mesma preocupação. Num um texto, noutro um diaporama, mas nos dois a mesma necessidade, uma quase idêntica visão das coisas.
Construir pontes.
Pontes que unam margens, pontes que unam povos. Não para misturar perdendo a identidade, mas para sobreviver em harmonia e cordialidade mantendo a identidade clara e distinta de cada um(a) dos(das) intervenientes.
A ponte une o que está separado, não para fazer um só, mas para manter os dois juntos e diferentes na sua singularidade. A ponte ultrapassa barreiras, sobrepõe-se aos obstáculos e divisões; permite a comunicação. Mas a ponte não se faz, é pensada, projectada, construída, … pelo/a arquitecto(a) – HOMEM.
O HOMEM pensa, desenha, escolhe materiais, projecta, constrói, … mas não é ele a ponte, a sua obra. Não é ELE que possibilita a comunicação, que une margens ou povos.
Então, ponte ou arquitecto?
Não sei!
Porquê escolher?
Porque não os dois?
A ponte não é nada sem o arquitecto, e este é inútil sem a “sua” ponte.
Eu gostaria muito de ser um arquitecto fazendo-me ponte. Será possível? Pelo menos é a minha convicção e o que tento fazer!
Mas convido-te a ir visitar “construindo pontes” e “ousar a missão”.
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