Peregrinos
É impressionante. São 3 horas da manhã. No recinto da “queima” o barulho é ensurdecedor. Cartolas e bengalas no ar; o preto dos trajes e das capas domina o ambiente. É o Quim Barreiros, um “habitué” destes momentos estudantis, a animar a festa.
Levanto os olhos para a estrada nacional que passa ao lado, a IC2. Como formigas, em fila indiana ou pequenos grupos, é um contínuo serpentear de gente, jovens ou adultos, coletes reflectores, verdes e rosa, para se tornarem visíveis. Por vezes uma cruz (de vários tamanhos) precede a marcha.
É este contraste que me chama a atenção. Não há “bocas”, não há “gozos”. Sente-se sim um respeito mútuo.
O que faz mover uns e outros?
Porquê toda esta “febre”, cada vez maior de caminhar até Fátima? Sem ser uma novidade, nota-se nestes últimos tempos uma maior afluência pelas estradas do país de peregrinos “caminhantes de Fátima”.
O que estará a acontecer? É normal? É a manifestação da nossa religiosidade, da nossa fé, que estão a mudar? Será “folclore”?
Não sei! Mas seria interessante interessar-se sobre o assunto!
2 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
De facto a vida é feita de contrastes. E talvez os mesmos que agora se dirigem a Fátima fizeram parte do grupo da «Queima».
É o corpo e o Espírito a falar mais alto.
Vou pôr o vosso blogue nos meus links. Vi que já fizeram isso e fico grato.
Um abraço
Ver para crer
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