Leituras
BENTO XVI
ANO UM
António Marujo escreveu «Um Papa (In)esperado» (Paulus, 2006) para marcar o primeiro ano do pontificado de Bento XVI.
Uma «tentativa modesta de compor um retrato que identifique os sinais mais evidentes, as constantes que é possível enunciar, o estilo reservado e discreto, os textos marcantes, os casos polémicos que também já aconteceram», confessa.
O autor aborda em dez capítulos os temas e os gestos essenciais do Papa alemão: a retoma do diálogo inter-religioso (com ortodoxos, protestantes, judeus e muçulmanos) e com os diversos sectores da Igreja Católica (desde os seguidores de Lefrevre a Hans Küng, que promoveu o jovem teólogo Ratzinger); a centralidade de Cristo e o programa do seu papado condensado nas páginas da encíclica «Deus é Amor»; as prestações do Papa nas audiências semanais e na Jornada Mundial da Juventude (que decorreu em Colónia, Alemanha, a 20 e 21 de Agosto de 2005) e as linhas da geopolítica do sumo pontífice (sobretudo a atenção à África e à Ásia).
O livro – num formato original e bem ilustrado – inclui a homilia que o então Cardeal Joseph Ratzinger pronunciou no santuário de Fátima a 13 de Outubro de 1996.
António Marujo nasceu em 1961. É jornalista do Público desde a sua fundação, em 1989, onde trata a informação religiosa.
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