JOVENS & MISSÃO

Somos jovens! Somos Cristãos! Somos Missionários! Queremos ter sempre o coração e o espírito jovens, abertos e disponíveis ao mundo, à humanidade, à Missão, a Cristo. Procuramos viver na alegria, na esperança, no compromisso, no serviço. Só assim se "vive ressuscitado" com Cristo.

sábado, 18 de março de 2006

JOVENS NAS RUAS

Manifestações estudantis em França
Centenas de milhares de franceses manifestaram-se hoje, por todo o país, convocados por movimentos estudantis e sindicais, em protesto contra o contrato de primeiro emprego proposto pelo governo.

Os organizadores dizem ter mobilizado perto de 1,5 milhão de manifestantes, dos quais 350 mil na capital, Paris. A polícia refere que em todo o país foram contabilizados cerca de 500 mil manifestantes. Ao fim da tarde, confrontos entre os estudantes e as forças da ordem, originaram pelo menos um carro queimado e mais de 200 jovens presos.
A manifestação surge na sequência da proposta de Contrato do Primeiro Emprego (que os manifestantes designam por CPE), votado a 9 de Março e abrangendo os trabalhadores menores de 26 anos. Entre outros pontos, o contrato permite a um empregador despedimentos sem justificação nos dois primeiros anos de trabalho.

Apelo ao debate
Sexta-feira à noite, vários reitores de universidades francesas reuniram-se com Dominique de Villepin, primeiro ministro. Pediram a suspensão do projecto por seis meses, para permitir o debate. O primeiro ministro considera este contrato especial como um elemento-chave do seu projecto contra o desemprego juvenil e rejeitou o pedido. Daniel Cohn-Bendit, líder da revolta estudantil de Maio de 1968 em Paris, rejeitou, numa entrevista ao jornal Financial Times, que se possa estabelecer um paralelo entre a contestação de hoje e a da sua juventude. No seu entender, a França está a viver "uma grave crise política" e a geração actual de manifestantes é conservadora e treme com a perspectiva da mudança. "Os jovens têm uma visão negativa do futuro. Estes protestos baseiam-se na defensiva, são o medo da insegurança e da mudança", comentou Cohn-Bendit.