Muros

Gerar Comunhão

Quantos mais muros forem construídos, mais muros teremos que destruir. Esta é uma verdade histórica. A humanidade existe para se relacionar, para comunicar e não para se dividir. A pessoa só é pessoa em relação comunicativa com os outros. Querer fechar-se, destruir a comunicação é autodestruir-se.
Ao tomar conhecimento da notícia que os EUA pretendem construir um muro na fronteira com o México, veio-me à memória o filme “o dia depois de amanhã”. Aí, perto do fim do filme uma grande parte da população norte americana tem que se refugiar no México para fugir a uma onde de frio e gelo destrutiva. O México numa atitude contrastante com a dos EUA, abrem de par em par as fronteiras do país, não sem antes, é verdade, os governantes americanos se humilharem e reconhecerem, e ainda bem, a sua impotência e a necessidade do auxílio mexicano.
Mais cedo ou mais tarde todos esses muros construídos para dividirem povos desaparecerão como Berlin e um dia o de Israel, ou ficarão uma atracção turística (muralha da China) mas sem a carga significativa para a qual foram erigidos.
Só é pena que alguns que se pensam inteligentes não saibam ver a história e persistam em tomar decisões do tamanho da sua estupidez (desculpem o termo).
Eles constroem muros, nós geramos comunhão.
E foi este o tema da nossa caminhada a Fátima no verão lembram? “Ultrapassar fronteiras, gerar comunhão”