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Fala-se cada vez mais na possibilidade de boicotar os jogos olímpicos de Pequim. Há algum tempo atrás o realizador Steven Spielberg deu o mote quando demissionou do comité de organização, do qual fazia parte, justamente para protestar contra o apoio da China às autoridades do Sudão no conflito do Darfur.
A seis meses do início dos jogos, inúmeros intelectuais e muitas associações, sobretudo de defesa de direitos humanos (a Amnistia Internacional, por exemplo), se mobilizam numa campanha de sensibilização junto de dirigentes e atletas para não participarem na competição.
Muitas petições e actividades de sensibilização social e política se sucedem no mesmo sentido.
Ultimamente é a situação instável no Tibete que volta a colocar a mesma questão.
Nós sabemos que nos anos 80 e até 90, os boicotes aos jogos olímpicos foi uma modaarma usada frequentemente, a ponto de alguns jogos não terem nenhuma participação de atletas do então bloco de leste, assim como outros primarem pela ausência de atletas ocidentais. Estávamos então em plena luta de influência dos blocos ocidental e de leste, dirigidos pelos EUA e União soviética.
Hoje, o poder económico da China a nível mundial, relações internacionais menos desconfiadas e com a globalização no seu auge, parece-me improvável um boicote, pelo menos, institucional e sistemático. No entanto não será de excluir que um ou outro atleta, mais sensível aos direitos humanos possa aderir a uma dessas campanhas em curso.
A evolução da situação do Darfur, no Sudão, o lobbie de personalidades conhecidas, os interesses económicos e, sobretudo, a situação no Tibete, terão certamente uma palavra de peso nas decisões a tomar no futuro.
A seis meses do início dos jogos, inúmeros intelectuais e muitas associações, sobretudo de defesa de direitos humanos (a Amnistia Internacional, por exemplo), se mobilizam numa campanha de sensibilização junto de dirigentes e atletas para não participarem na competição.
Muitas petições e actividades de sensibilização social e política se sucedem no mesmo sentido.
Ultimamente é a situação instável no Tibete que volta a colocar a mesma questão.
Nós sabemos que nos anos 80 e até 90, os boicotes aos jogos olímpicos foi uma modaarma usada frequentemente, a ponto de alguns jogos não terem nenhuma participação de atletas do então bloco de leste, assim como outros primarem pela ausência de atletas ocidentais. Estávamos então em plena luta de influência dos blocos ocidental e de leste, dirigidos pelos EUA e União soviética.
Hoje, o poder económico da China a nível mundial, relações internacionais menos desconfiadas e com a globalização no seu auge, parece-me improvável um boicote, pelo menos, institucional e sistemático. No entanto não será de excluir que um ou outro atleta, mais sensível aos direitos humanos possa aderir a uma dessas campanhas em curso.
A evolução da situação do Darfur, no Sudão, o lobbie de personalidades conhecidas, os interesses económicos e, sobretudo, a situação no Tibete, terão certamente uma palavra de peso nas decisões a tomar no futuro.
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