JOVENS & MISSÃO

Somos jovens! Somos Cristãos! Somos Missionários! Queremos ter sempre o coração e o espírito jovens, abertos e disponíveis ao mundo, à humanidade, à Missão, a Cristo. Procuramos viver na alegria, na esperança, no compromisso, no serviço. Só assim se "vive ressuscitado" com Cristo.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Elvas pelo Darfur

Elvas ergueu a voz pelo Darfur

Nesta era da globalização, todos nós sabemos, ou deveríamos querer saber, dos dramas da sociedade e, como simples cidadãos humanos, dar a nossa gota de água para minimizar tanto sofrimento e lágrimas no rosto de muitos, por causa dos “interesses escuros” de alguns.
Todos deveríamos saber que o Darfur, (região do Sudão), é hoje a capital do sofrimento humano. Ali, há famílias a serem deslocadas e mortas à fome, crianças atormentadas e assassinadas aos milhares e mulheres violadas com impunidade. O mundo sabe que os povos não árabes do Darfur estão a morrer aos milhares e contudo, aos olhos das vítimas, o mundo permanece indiferente à sua situação…
Graças a Deus nem todos se põem ao lado dos opressores, nem ficam calados ou com lamentações à mesa de um café sem nada fazerem. Há gente, sobretudo jovens, que se levantam e fazem ouvir a sua voz a favor dos mais pequenos da terra…
É possível levantar a voz pela Solidariedade e pela Esperança.
E, em Elvas, isso aconteceu. Um punhado de gente decidiu apoiar o MTA num projecto que apadrinha a educação de 20 crianças da Missão de Nyala, na martirizada região do Darfur. Nesta missão a Educação de cada criança é de 20€ mensais que inclui para além da educação, o material escolar e a alimentação que não é mais do que uma pequena refeição diária. Todo o dinheiro conseguido é enviado ao Padre Feliz da Costa Martins, um missionário comboniano português, responsável da Missão de Nyala, no Darfur, que com toda a coragem evangélica, aí permanece, no meio das crianças do maior campo de refugiados do Darfur.
Muita gente anónima, de Elvas, está a apoiar este projecto.
No passado Domingo, dia 9 de Março, o “quarteto sem fronteiras” apoiou o MTA, neste projecto, oferecendo, gratuitamente um espectáculo por esta nobre causa.
As suas canções, todas elas de grande profundidade, em letra e música, e interpretadas de forma sentida e solidária, foram um “grito” e uma voz erguida por Darfur a fazer a diferença no mundo dos líderes receosos, complacentes e relutantes em correr riscos. É importante recordar:
“ O SILÊNCIO AJUDA O ASSASSINO, NUNCA AS VÍTIMAS”
O dinheiro recolhido no espectáculo e outro recolhido, pelo MTA, junto de pessoas que não puderam estar presentes mas contribuíram de outro modo, foi entregue, ali mesmo, no auditório S. Mateus, a duas missionárias combonianas que vieram, propositadamente, de Lisboa a representar a Missão de Nyala do Darfur.
Até este momento o MTA enviou para as suas crianças adoptadas do Darfur 1200€ o correspondente à educação de 20 crianças durante três trimestre.
Agradecemos, de todo o coração ao “quarteto sem fronteiras” este gesto de solidariedade e de Esperança, assim como a todos os que a ele assistiram ou doutro modo apadrinham a educação de crianças do Darfur.
Um apelo final: Erga também a sua voz para acabar com o genocídio no Darfur e noutros locais da terra. Faça-o como quiser e puder mas não fique calado.
Gostaria de puder ajudar, de fazer ouvir a sua voz e não sabe o que fazer para intervir nesta tragédia distante?
Colabore com o MTA do centro de Elvas. Apadrinhe a educação de uma criança da Missão de Nyala do Darfur. E orgulhe-se se ser Português. Ali, junto dessas crianças está o nosso conterrâneo, Padre Feliz da Costa Martins. Se não tem a coragem de fazer como ele então ajude-o a ele.
Irmã Maria de Fátima Magalhães stj


Alguém escreveu:
“ Na Alemanha, primeiro vieram buscar os comunistas, e eu não disse nada porque não era comunista. Depois vieram pelos judeus e eu não disse nada porque não era judeu. Depois vieram pelos sindicalistas, e eu não disse nada porque não era sindicalista. Depois vieram pelos católicos, e eu não disse nada porque era protestante. Depois vieram por mim, e nessa altura, já não havia ninguém para erguer a voz”

 

1 Comments:

Blogger CAV said...

Gostei da citação final.

De facto, a indiferença mata. E ninguém está livre de ser o alvo. E nesse dia gostariamos de ser apoiados e lembrados.

Então é nosso dever, depois de termos visto e ouvido, fazer o que estiver ao nosso alcance para salvar quem precisa.

Eu sei que não vou ser eu a levar a paz ao Darfur. Mas se eu fizer o meu trabalho de uma gota no meio de um oceano, ficarei com a consciência tranquila que também não foi por mim que a paz não chegou.

No fundo, ajudemos a ajudar...

3:27 da tarde  

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