Eu estive lá
Eu estive lá, eu vi, eu assinei, eu falei, eu gritei, eu rezei.
E como eu, várias dezenas de pessoas, lá estiveram, no largo de Camões em Lisboa, ontem à tardinha.
Umas passaram, viram, conversaram, informaram-se, levaram informações, assinaram petições, e seguiram.
Outras, muitas, ficaram, juntaram-se, informaram-se.
Como eu, taparam os olhos com uma venda para simbolizar os olhos fechados de muitos que não sabem, que não querem ver nem ouvir, que não podem ou não se querem comprometer.
Como eu, tomaram conhecimento da situação do Darfur, ouviram o apelo a todos em favor de um empenho por esta causa e contra o genocídio que continua e atinge proporções inimagináveis.
Como eu, tiraram a venda, abriram os olhos, para mostrar que não podemos ficar de olhos fechados, indiferentes à morte de perto de 400.000 pessoas e aos 2.5000.000 de refugiados.
Como eu gritaram. Gritaram a plenos pulmões, assobiaram, apitaram. A nossa voz fez-se ouvir. Não queremos guardar silêncio. O silêncio mata. A nossa voz – A TUA VOZ – pode salvar.
No largo de Camões, a voz do Darfur ecoou nos nossos ouvidos, como ecoou nos ouvidos dos participantes da meia maratona de Lisboa no mesmo dia de manhã, como ecoou nos ouvidos de todos aqueles que ouviram os meios de comunicação social divulgar a informação.
O nosso abrir dos olhos, o nosso grito, a nossa voz, não param por aqui.
Continuaremos a ser a voz do Darfur, porque só a voz salva. O silêncio mata.
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