JOVENS & MISSÃO

Somos jovens! Somos Cristãos! Somos Missionários! Queremos ter sempre o coração e o espírito jovens, abertos e disponíveis ao mundo, à humanidade, à Missão, a Cristo. Procuramos viver na alegria, na esperança, no compromisso, no serviço. Só assim se "vive ressuscitado" com Cristo.

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

DMM


Os novos horizontes da missão


Outubro é, na Igreja católica, celebrado como o mês missionário. Inclui o Dia Mundial Missionário (DMM), sempre no penúltimo domingo do mês, este ano no próximo dia 22. Esta semana é por isso sempre considerada a Semana Missionária por excelência.
Queremos deixar aqui, para partilha e reflexão, os campos mais importantes, hoje para a missão.

A urgência da primeira evangelização

No actual processo de secularização, os novos modelos da sociedade são construídos cada vez mais à margem de qualquer ponto de referência religioso. Às antigas mediações por onde passava a fé - a família, a escola, a cultura, o meio -deixaram de o ser. O número dos que não conhecem a Deus está em contínuo aumento.
A necessidade de uma primeira evangelização é ca­da vez mais urgente. Anunciar Jesus Cristo é a grande prioridade da mis­são no nosso tempo.

O direito à própria identidade

Todos os povos reclamam o direito a serem senhores da própria história e a reivindicarem «a igualdade de to­das as raças e a igualdade de todas as nações». Diante da uniformiza­ção dos padrões culturais por parte das grandes potências, os povos tor­naram-se ainda mais sensíveis à defe­sa dos seus próprios valores.
O anúncio do Evangelho passa pelo respeito da diferença e pela defesa dos seus valores culturais. Evange­lizar, mais que converter, é acolher.

A solidariedade para com os mais fracos

A lei do mercado acentua a cliva­gem entre povos ricos e povos po­bres. Após a queda do comunismo, toda agente teve que se sujeitar à globalização da economia, o que acabou por excluir do processo os que não podem competir.
A missão surge como opção pelos excluídos. Hoje não basta ajudar, é preciso lu­tar pela dignidade dos pobres, con­tra todas as forças que os oprimem. A justiça e a paz são hoje as grandes fronteiras da missão.

A defesa dos valores da pessoa

As leis do mercado e o investi­mento enorme na publicidade cria­ram a sociedade de consumo. Os próprios valores cultu­rais tornaram-se produtos de consu­mo. Esta atmosfera anula todo o es­paço para os valores da gratuidade, os valores da pessoa como tal, e marginaliza todos os valores que não são rentáveis: os espaços verdes, a criança, a pessoa de idade, a contemplação, etc.
A missão passa hoje muito pelos espaços da defesa da identidade da pessoa e dos seus valores. A pessoa vale pelo que é, não pelo que produz.


A promoção de uma verdadeira comunicação

Os media são hoje instrumentos ao serviço do poder: manipulam os valores. As decisões políticas, eco­nómicas e sociais são o resultado da manipulação da opinião pública. A sociedade mediática acaba por fazer avançar a dependência, a atitude consumista.
Como testemunhas do Reino, é-nos pedido que lutemos pa­ra fazer dos meios de comunicação areópagos da Boa Nova da informa­ção, da comunhão entre as pessoas. João Paulo II falava dos meios de co­municação como primeiro espaço para a missão de hoje.

O testemunho da reconciliação e da paz

As rupturas nas tradições, o au­mento rápido da população, as inter­venções violentas das forças do mercado e dos media, a competição económica, levam à perda de refe­rências sólidas, a sociedades violen­tas. A nossa missão neste contexto é formar para a paz, promover a re­conciliação, defender os direitos dos mais débeis.
A missão hoje situa-se do lado de todas as vítimas da exclu­são e da violência. As situações de conflito, os campos de refugiados, as franjas da exclusão e da marginalização são particularmente «terras de missão» do nosso tempo.
A. Torres Neiva in Vida consagrada

 

1 Comments:

Blogger Danilo said...

Interessante o texto. Gostaria de saber quem compôs essa ordem de prioridades.

9:32 da tarde  

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